Pode se criar neste segundo semestre um amplo movimento que aproxime as direções sindicais de suas bases representadas e da população e enraíze entre os trabalhadores e a sociedade a pauta da Conclat.
Por João Guilherme Vargas Netto - de São Paulo
A última edição do Salariômetro da Fipe registra um dado que considero significativo.Fome
Como a luta por antecipação articula-se com uma campanha contra a carestia e por solidariedade classista e popular a quem passa fome, pode se criar neste segundo semestre um amplo movimento que aproxime as direções sindicais de suas bases representadas e da população e enraíze entre os trabalhadores e a sociedade a pauta da Conclat (levando-se em conta a necessidade de se reforçar os protocolos contra a transmissão da covid, que recrudesce). É um fato auspicioso que esta pauta unitária já está sendo incorporada pelos partidos de oposição, como se pode ver na análise das 121 diretrizes dos sete partidos que apoiam o ex-presidente Lula em sua pré-campanha eleitoral. A luta sindical, que é distinta, porém convergente com a luta eleitoral do povo e dos partidos de oposição, garante a relevância dos sindicatos hoje, durante a batalha eleitoral e amanhã, sustentando a governabilidade, derrotando os arreganhos golpistas e confirmando as esperanças dos trabalhadores.João Guilherme Vargas Netto, é consultor sindical de diversas entidades de trabalhadores em São Paulo.
As opiniões aqui expostas não representam necessariamente a opinião do Correio do Brasil