Para conseguir apoios à candidatura de Arlindo Chinaglia (PT-SP), o partido abriu mão nesta quarta-feira do direito de escolher dois dos sete cargos titulares para cumprir acordos políticos em torno da candidatura petista.
Com a divisão dos cargos feita na tarde desta quarta, o PT ficou apenas com uma suplência e com a tentativa de eleger Chinaglia nesta quinta como "candidato avulso" à presidência da Casa, já que o regimento permite isso. A estratégia também foi usada em 2005, quando o partido perdeu a eleição para Severino Cavalcanti (PP-PE) e ficou fora da mesa diretora.
O regimento libera "candidaturas avulsas", mas também diz que a presidência deveria ser ocupada pela maior bancada. Como PMDB e PT, as duas maiores, abriram mão, o bloco PSB-PC do B-PDT, que ficou com a última indicação das suplências, pôde escolher a presidência e confirmou o atual presidente, Aldo Rebelo (PC do B-SP), candidato oficial ao cargo.
O PT cumpriu o prometido e deixou com o PSDB a primeira vice-presidência, mesmo com a decisão dos tucanos de recuar do apoio a Chinaglia para ficar com Fruet . Os petistas ainda repassaram ao PR a segunda vice-presidência.
A primeira-secretaria ficou com o PMDB, a segunda com o PP, a terceira-secretaria, novamente com o PMDB, e a quarta, com o PFL. A eleição dos nomes que ocuparão essas funções também ocorrerá nesta quinta. PTB, PDT, PPS e o próprio PT ficaram com as quatro suplências.
PT pode ficar de fora da mesa da Câmara
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Quarta, 31 de Janeiro de 2007 às 16:27, por: CdB