Com apoio declarado de PL, União Brasil, Republicanos, PP, PSB e PDT, Alcolumbre já conta com 39 senadores a seu favor, apenas dois votos abaixo do mínimo necessário para vencer a eleição.
Por Redação – de Brasília
Depois de acertar o apoio da bancada a Hugo Motta (Republicanos-PB), candidato do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), à sucessão na Casa, o PT tende a formalizar na próxima terça-feira seu apoio à candidatura de Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para a presidência do Senado, em uma indicação do atual presidente do Congress, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Com apoio declarado de PL, União Brasil, Republicanos, PP, PSB e PDT, Alcolumbre já conta com 39 senadores a seu favor, apenas dois votos abaixo do mínimo necessário para vencer a eleição. O PT; além de fortalecer sua estratégia de articulação com outros blocos, evidencia a busca por estabilidade e espaço em comissões importantes no Congresso.
Impeachment
Analistas avaliam que, assim como na Câmara, onde PT e PL apoiam Hugo Motta (Republicanos-PB) para a Presidência, o alinhamento entre as duas siglas proporcione ganhos estratégicos na agenda legislativa. Recentemente, Jair Bolsonaro (PL) esteve no Senado defendendo publicamente o apoio a Alcolumbre, com o objetivo de evitar que o PL, que não obteve cargos de destaque na última eleição interna, volte a enfrentar dificuldades para ocupar posições de influência.
Em contrapartida, parte do PL ainda demonstra insatisfação com o apoio a Alcolumbre. Setores mais conservadores da legenda, ligados ao bolsonarismo raiz, defendiam uma candidatura própria para promover interesses como o possível impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, embora essa pauta não tenha adesão suficiente no Senado para avançar.