Rio de Janeiro, 18 de Setembro de 2025

Profissionais são capacitados em técnicas de biossegurança

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Sexta, 25 de Agosto de 2017 às 11:44, por: CdB

A ideia da direção do Lacen é capacitar a maior quantidade possível de profissionais da instituição no domínio dessas normas de segurança

Por Redação, com ACS- do Rio de Janeiro:

Técnicos do Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ), da rede estadual de saúde, estão sendo capacitados pela Fiocruz em técnicas de biossegurança nível NB3, o que vai permitir que eles trabalhem na preparação de amostras a serem testadas para detectar a presença de vírus considerados de grande risco, entre eles o da febre amarela, sem que ocorra contaminação acidental. A ideia da direção do Lacen é capacitar a maior quantidade possível de profissionais da instituição no domínio dessas normas de segurança.

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Curso inclui informações sobre como manipular diferentes vírus

O procedimento necessário para a manipulação de vírus em ambiente de segurança nível 3 inclui roupas especiais. Além das aulas teóricas, os técnicos do Lacen assistem aulas práticas,; e só falta agora a parte específica: a manipulação da amostra para a extração do vírus.

Segundo o secretário de Saúde, Luiz Antonio Teixeira Jr, a capacitação é uma prova da busca por excelência no atendimento à população.

– Com essas novas técnicas, os profissionais do Lacen podem tornar mais rápidos os serviços que prestados à população – disse o secretário.

Técnicas

Para a técnica do Laboratório de Biologia Molecular do Lacen, Pâmela Lomar de Albuquerque, de 27 anos; as técnicas podem ser usadas também em outros momentos da rotina diária.

– Esse tipo de capacitação é importante, porque nos tornam profissionais preparados para realizar procedimentos de biosegurança – afirmou a técnica.

Na opinião do supervisor do Laboratório de Biologia Molecular do Lacen, Guilherme Louzada Silva Meira, de 37 anos; a capacitação amplia o horizonte profissional.

– Ela permite que eu trabalhe com patógenos que não manipularia em laboratórios convencionais – explicou.

O Lacen estima treinar 12 profissionais, entre biólogos e farmacêuticos.

– É preciso cuidado na extração de DNA em animais provenientes de matas; e esses técnicos poderão auxiliar o laboratório da Fiocruz. É um conhecimento que pode ser replicado aqui, uma vez que o Lacen já solicitou ao Ministério da Saúde a autorização para a realização de teste PCR; para a febre amarela em humanos e em primatas – disse a diretora técnica do laboratório, Shirlei Aguiar.

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