Segundo esses estudiosos, para se fazer justiça à trajetória da princesa, é necessário entender percalços que enfrentou e as articulações que precisou organizar. Se por um lado, conhecia o repúdio de fazendeiros escravocratas e também o machismo estrutural e histórico, a “Redentora” (como ficou conhecida por causa da lei) conseguiu agir nos bastidores.
Por Redação, com ABr - de Brasília
Na escola, uma das principais aulas de história do Brasil é que foi uma princesa que, em 1888, assinou a Lei Áurea e oficializou o fim à escravidão no país. O nome dela era comprido: Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bourbon-Duas Sicílias e Bragança. Ela tinha 41 anos na época e já vivia o seu terceiro e último período de regência (o que significa que era a governante, na prática, por conta do adoecimento do pai, o imperador Pedro II). Mas essa é apenas uma parte da história.
