A descoberta se deu a partir do momento em que os policiais federais suspeitaram do alto valor declarado para uma carga descrita como material para construção
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
A Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro (PRF) apreendeu na manhã desta sexta-feira cerca de 280 quilos (kg) de cocaína, na Alfândega do Porto do Rio de Janeiro. Segundo nota divulgada pela corporação, a ação contou com o apoio de fiscais da Receita Federal e com a colaboração da cão farejador Black, que detectou a droga..
A descoberta
A descoberta se deu a partir do momento em que os policiais federais suspeitaram do alto valor declarado; para uma carga descrita como material para construção, que tinha como destino a Espanha. “A cocaína havia sido acondicionada no interior de malas de viagem; escondidas atrás de blocos de concreto pré-fabricados”, disse a PRF.
Para tentar despistar a polícia e dificultar a descoberta da cocaína; os traficantes envolveram os tabletes de substância entorpecente em “uma espécie de material plástico contendo orégano”.
O entorpecente apreendido foi encaminhado para a sede da Superintendência de Polícia Federal no Rio de Janeiro; na Praça Mauá, centro da cidade. Segundo a PRF; continuam as investigações para detectar a origem da droga.
Acusados de lavar dinheiro
Os empresários Vinicius Vieira Barreto Claret e Cláudio Fernando Barbosa chegaram na quinta-feira ao Brasil, após serem extraditados do Uruguai. Eles foram levados para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Segundo a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária; a dupla chegou à unidade prisional Fluminense nesta tarde. Claret e Barbosa foram apontados pelo Ministério Público Federal como doleiros do esquema de corrupção e lavagem de dinheiro montado pelo ex-governador Sérgio Cabral; que está preso no Rio de Janeiro.
Os dois foram presos no país vizinho em 3 de março deste ano; em ação com participação de autoridades uruguaias e da Polícia Federal.
Os mandados de prisão foram assinados pelo juiz Marcelo Bretas, da 7º Vara Federal Criminal; no âmbito da Operação Calicute, resultado da força tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.
As revelações contra eles foram feitas pelos irmãos Renato e Marcelo Chebar; que fizeram acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal e contaram detalhes do esquema.