Rio de Janeiro, 15 de Setembro de 2025

Presidente insiste na criação da Comunidade Sul-Americana de Nações

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Sexta, 26 de Janeiro de 2007 às 09:37, por: CdB

Durante um painel, em Davos, presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta sexta-feira, que o Brasil continuará insistindo na criação da Comunidade Sul-Americana de Nações (Casa).

- No segundo mandato temos um compromisso com o Brasil, com o povo brasileiro, e com a América do Sul. Precisamos continuar trabalhando para a criação da Comunidade Sul-Americana de Nações. Estamos convencidos de que a América do Sul vai ter de se integrar cada vez mais - disse Lula.

O bloco envolvendo todo o subcontinente sul-americano entrou em um período incerto depois que o modelo de integração brasileiro - voltado para a questão da infra-estrutura - foi criticado por presidentes andinos, durante a reunião de cúpula de Cochabamba, Bolívia, em dezembro do ano passado. Lula ressaltou a necessidade de integração regional em setores como "infra-estrutura, ferrovia, rodovia, telecomunicações, integração aérea", e afirmou que está esperanço em relação ao futuro da região.

- Nos últimos quatro anos, o mapa geopolítico da América do Sul mudou. Todos os governos têm compromissos sociais profundos. Estou esperançoso que, nos próximos quatro anos, não só o Brasil, mas todo o continente americano terá um papel extraordinário no mundo - declarou.

Outros tempos

Ao falar sobre resultados alcançados desde 2003, Lula disse que "não fizemos tudo o que gostaríamos de fazer", mas traçou um balanço positivo de seu primeiro mandato. Citou programas sociais como o Fome Zero e o Bolsa Família - que, segundo ele, atende a 11 milhões de famílias - e afirmou que expandiu as redes de energia elétrica para alcançar mais 5 milhões de pessoas no país. Mencionou ainda êxitos do programa de reforma agrária, que segundo dados oficiais atendeu a 380 mil famílias.

- O Brasil vive um momento de auto-estima interna e confiança externa, porque a nossa economia nunca esteve numa situação privilegiada como está agora. O Brasil não sabia crescer com inflação baixa e exportar com o crescimento do mercado interno. O Brasil encontrou seu caminho no mundo e aprendeu a andar de cabeça erguida sem pedir favores. O Brasil encontrou-se consigo mesmo - avalia Lula.

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