Na ata do Copom, os economistas do Banco Central sinalizam que o preço da gasolina não deverá sofrer reajustes este ano. Em dezembro, a previsão era que o aumento seria de 0,1%. A pequena reversão foi causada pela redução do risco de uma elevação dos preços do petróleo no mercado internacional, embora o comitê lembre que o produto está sujeito a volatilidades causadas por tensões geopolíticas.
"A despeito da queda recente, esses preços continuam apresentando elevada volatilidade. Esse comportamento sugere que os preços do petróleo continuam sendo particularmente vulneráveis a tensões geopolíticas, bem como uma reversão aos padrões climáticos usuais", diz a ata.
Para o gás de cozinha (gás de butijão), a projeção também é de preços inalterados. O Copom espera ainda que os preços da telefonia fixa tenham um reajuste de 3,9%. Para as tarifas de energia elétrica, a previsão é de um aumento de 4,6%. Para o conjunto de preços administrados, a expectativa foi reduzida de 4,8% para 4,5%.