A semana passada, no entanto, marcou a sétima queda semanal consecutiva do petróleo tipo WTI, a mais longa série de perdas desde novembro de 2023, enquanto o Brent caiu pela terceira semana consecutiva.
Por Redação – de Brasília e São Paulo
Depois de uma queda de 1% na véspera, fechando a sessão a US$ 404.87 devido a temores de que as tarifas dos Estados Unidos sobre o Canadá, México e China desacelerem as economias em todo o mundo e reduzam a demanda de energia, enquanto a Opep+ aumenta sua oferta, o preço do petróleo recuperou-se levemente, nesta terça-feira, cotado a US$ 408.64 o barril, ao meio dia.

A semana passada, no entanto, marcou a sétima queda semanal consecutiva do petróleo tipo WTI, a mais longa série de perdas desde novembro de 2023, enquanto o Brent caiu pela terceira semana consecutiva. As políticas protecionistas do presidente dos EUA, Donald Trump, agitaram os mercados em todo o mundo, com o mandatário norte-americano impondo e depois adiando as tarifas sobre os maiores fornecedores de petróleo de seu país – Canadá e México – e também aumentando as tarifas sobre os produtos chineses.
— Este mercado está em suspense e há muito a ser processado à medida que avançamos. Há rumores de recessão para os EUA e isso é muito preocupante para o quadro macroeconômico — disse John Kilduff, sócio da Again Capital em Nova York.
Exploração
Apesar da volatilidade no preço da commodity e em meio às crescentes tensões internas no governo sobre a exploração petrolífera na Margem Equatorial, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, saiu em defesa da independência técnica do Ibama, nesta manhã, para avaliar o licenciamento ambiental.
— Se todas as dificuldades forem superadas durante o processo de licenciamento, a licença pode ser concedida. Caso contrário, ela é negada. Mas é uma decisão técnica — resumiu a ministra.