Com a "Operação Maria da Penha", a Polícia Civil espera incrementar ainda mais os números relativos à prevenção e ao combate aos crimes sofridos por mulheres por conta do gênero.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
Nesta segunda-feira, dia em que a Lei Maria da Penha completa 17 anos, a Polícia Civil, por meio do Departamento-Geral de Polícia de Atendimento à Mulher (DGPAM), realiza o "Dia D" da "Operação Maria da Penha". Iniciada no último dia 1, a ação tem o objetivo de combater a violência doméstica e familiar contra a mulher.

Participam da operação agentes das 14 Delegacias de Atendimento à Mulher (Deam) do Rio de Janeiro. As equipes buscam cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão em todo o estado. No escopo da ação, também estão previstas iniciativas educativas e de conscientização.
Com a "Operação Maria da Penha", a Polícia Civil espera incrementar ainda mais os números relativos à prevenção e ao combate aos crimes sofridos por mulheres por conta do gênero. No primeiro semestre deste ano, as Deams realizaram 630 prisões e 55 apreensões de armas de fogo. No mesmo período, foram concluídos cerca de 7 mil inquéritos e os agentes solicitaram mais de 11 mil medidas protetivas de urgência.
Polícia Civil destrói laboratório, estufa e plantação de maconha
Policiais civis da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) localizaram, na última sexta-feira, um sítio onde havia uma plantação de cerca de mil pés de maconha, na área rural de Cachoeiras de Macacu. Após trabalho de inteligência e monitoramento, o local foi destruído.
As equipes se mantiveram no local durante 24 horas, observando a movimentação e fazendo o reconhecimento aéreo. Assim, confirmaram a existência de estufas, inclusive uma que estava montada dentro de uma pequena igreja abandonada que existia no interior do imóvel. Após constatar que não havia qualquer pessoa no local, as equipes efetivamente agiram para desmantelar a pequena instalação voltada à potencialização dos efeitos e da qualidade do produto final, a cannabis sativa do tipo "skunk".
Os traficantes montaram uma estufa industrial com doze aparelhos de ar condicionado e área apartada para secagem, com o objetivo de evitar a contaminação do produto e agregar valor à venda. Os valores chegam a R$ 50 mil por quilo de entorpecente comercializado.
As investigações continuam para identificar o proprietário do imóvel e os outros integrantes da quadrilha, que tem sua base no Morro do São Carlos, no Estácio, na Zona Central da capital fluminense.
Integrantes de quadrilha
Policiais civis da 93ª DP (Volta Redonda) prenderam em flagrante, na última sexta-feira, três integrantes de uma quadrilha de roubadores de residência. Eles foram capturados no bairro Água Limpa, em Volta Redonda, após ação de inteligência.
Segundo as investigações, entres os meses de junho e julho deste ano, foram registrados alguns roubos a residência no município. Os criminosos passavam horas com as vítimas amarradas e vendadas, além de realizarem tortura para que entregassem mais itens de valor e para conseguirem informações bancárias para transferências via pix.
Após diligências de campo e análise de câmeras da Prefeitura, foi possível chegar ao endereço dos acusados. A ação teve como objetivo o cumprimento de mandados de busca e apreensão.
No local, os agentes encontraram garrafas de bebidas, eletrônicos, televisores, joias e diversos outros bens que já foram reconhecidos pelas vítimas. Ainda foram encontradas pequenas quantidade em dinheiro, em notas de baixo valor, pinos com cocaína prontos para venda, dois sacos com cocaína que seria fracionada para venda, farto material utilizado para endolação, duas armas de fogo sendo um revólver e uma pistola, um carregador com 17 munições e um carregador de fuzil.
As investigações continuam para encontrar o quarto integrante do bando.