Rio de Janeiro, 26 de Junho de 2025

Polícia de Manaus prende 63 pessoas que se aglomeravam para ver futebol em bares clandestinos

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Sexta, 22 de Janeiro de 2021 às 07:41, por: CdB

Em operação conjunta, as Polícias Civil e Militar do Estado do Amazonas prenderam 63 pessoas que estavam assistindo a um jogo de futebol em bares que funcionavam ilegalmente na noite de quinta-feira, em Manaus.

Por Redação, com Sputnik - de Brasília
Em operação conjunta, as Polícias Civil e Militar do Estado do Amazonas prenderam 63 pessoas que estavam assistindo a um jogo de futebol em bares que funcionavam ilegalmente na noite de quinta-feira, em Manaus.
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Em operação conjunta, as Polícias Civil e Militar do estado do Amazonas prenderam 63 pessoas que estavam assistindo a um jogo de futebol
As prisões ocorreram porque tanto os donos dos estabelecimentos como os clientes dos bares descumpriram o decreto do governo do Amazonas, que proíbe a circulação e a aglomeração de pessoas entre o período das 19h e 6h até o próximo dia 31, para conter a pandemia de covid-19. Eles assistiam ao jogo entre Flamengo e Palmeiras, válido pelo campeonato brasileiro, na televisão.

Denúncia anônima

As prisões aconteceram após denúncia anônima de manauaras informando que os bares funcionavam com portas fechadas. Segundo o delegado Torquato Mozer, titular do 30º DIP (Distrito Integrado de Polícia), casos como este não são novidade na capital do Amazonas. Mozer disse que a polícia já havia recebido informações de que os bares funcionavam com as portas fechadas durante outros jogos do campeonato brasileiro. – Verificamos que nesta sexta-feirea ocorreria outro jogo de futebol e montamos esta operação para averiguar. Após o jogo ser finalizado, realizamos a abordagem nos cinco bares e prendemos os donos e as pessoas que estavam no local, no total, 63 indivíduos – informou o delegado. O descumprimento das medidas de segurança para contenção da pandemia acontecem em meio ao colapso do sistema de saúde do Amazonas. O Estado enfrenta graves problemas como a falta de leitos e de cilindros de oxigênio em hospitais, cruciais para o tratamento de pacientes com covid-19. Diante da falta de insumos, diversos pacientes, incluindo bebês prematuros, tiveram de ser transferidos para outros Estados.
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