Há dois meses, ele provocou uma guerra na comunidade, depois de deixar a quadrilha de Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
As forças de segurança do Rio acabam de prender na favela do Arará, zona portuária do Rio, um dos traficantes de drogas mais procurados da cidade, Rogério Avelino de Souza, o Rogério 157, da favela da Rocinha, na Zona Sul.
Há dois meses, ele provocou uma guerra na comunidade, depois de deixar a quadrilha de Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem da Rocinha. Com essa atitude, Nem deu ordens de dentro de um presídio federal fora do Rio; onde está preso desde 2011; para que integrantes de sua quadrilha invadissem a Rocinha com o apoio de homens de outras comunidades; ligados à mesma facção criminosa, o que resultou em uma verdadeira guerra.
Depois de várias tentativas de ocupar a comunidade, o governador Luiz Fernando Pezão pediu apoio ao presidente Michel Temer que enviou tropas das Forças Armadas. Elas ocuparam a comunidade no dia 22 de setembro.
Rogério 157 foi preso na comunidade do Arará, onde estava escondido. A favela vive uma guerra pelo tráfico de drogas há mais de um mês. Recentemente, bandidos armados tentaram furar um bloqueio em frente ao Arsenal de Guerra do Exército, na zona portuária, e quatro deles acabaram mortos no confronto com os militares.
Exército
A barricada com mais de 100 homens do Exército foi montada no local para evitar que traficantes tentassem invadir o paiol de armas e munições do Exército. Em outra ação mais recente; homens do Batalhão de Choque da Polícia Militar mataram sete criminosos no Arará e apreenderam 14 fuzis.
Rogério 157 foi levado para a Cidade da Polícia, no bairro do Jacaré; onde será apresentado pela Polícia Civil, que vai detalhar como chegou ao traficante.
Várias comunidades
A delegada informou ainda que Rogério 157 vinha circulando por várias comunidades; e que a prisão do traficante foi possível devido a um compartilhamento de informações entre várias delegacias.
O traficante estava escondido numa casa no Arará, na hora da prisão. Quando notou o cerco policial; pulou o muro e se escondeu em outra casa ao lado, onde foi encontrado embaixo de uma cama. Ele disse que era primo da dona da casa, que morava sozinha. Ele deu o nome de Marcelo de Souza Silva. Mas como não tinha documentos, os policiais perguntaram sobre o nome do pai da moradora, que ele não soube dizer.
A partir daí, como caiu em contradição e vendo que estava perdido chegou a falar que tudo poderia ser resolvido em 20 minutos, ou seja; que ofereceria propina para que fosse solto.
Participaram da prisão de Rogério 157, agentes da 12a e da 13a delegacias policiais, localizadas em Copacabana, na zona sul da cidade. Os policiais disseram que não dispararam um único tiro na hora da prisão. Vaidoso, o traficante usava um relógio Rolex no pulso, estava com as unhas pintadas e cabelo e barba cortados e aparados.