Rio de Janeiro, 25 de Junho de 2025

Polícia deflagra segunda fase da operação Zona Cinza em Pernambuco

Arquivado em:
Segunda, 05 de Dezembro de 2022 às 11:44, por: CdB

A investigação se iniciou em outubro de 2021, quando foi instaurado Delegacia de Polícia Federal em Caruaru/PE, o Inquérito Policial para apurar a notícia de que um clube de tiro e uma loja de armas pertencentes.

Por Redação, com ACS - de Brasília

A Polícia Federal (PF) em Pernambuco deflagrou, na manhã desta segunda-feira, a segunda fase da Operação Zona Cinza, dentre os crimes investigados estão: pertencimento a organização criminosa de modelo empresarial, falsidade ideológica, uso de documento falso, comércio, aquisição, posse e porte ilegais de armas de fogo, além de incitação ao crime. A segunda fase da operação visa a cumprir seis mandados de busca e a apreensão. As ordens judiciais foram expedidas pela 37ª Vara Criminal da Justiça Federal em Caruaru/PE.

operacao.jpeg
O objetivo é de prevenção e repressão ao comércio e porte ilegais de arma de fogo, cometidos mediante falsidade ideológica

Os mandados estão sendo cumpridos em uma residência e no endereço-sede das pessoas jurídicas suspeitas de envolvimento com os fatos na cidade de Caruaru/PE, e visam a localização de provas complementares para a investigação.

A investigação se iniciou em outubro de 2021, quando foi instaurado Delegacia de Polícia Federal em Caruaru/PE, o Inquérito Policial para apurar a notícia de que um clube de tiro e uma loja de armas pertencentes ao mesmo grupo estariam ministrando cursos, prestando serviços de conserto, manutenção e customização de armas de fogo, sem licença da PF para atuarem como armeiros. Ainda eram criados documentos ideologicamente falsos em nome de armeiros legalmente credenciados, mas que não mantinham vínculo com essas pessoas jurídicas.

Documentos falsos

Ao longo da ação investigativa foi identificada a existência de organização criminosa dedicada à produção de documentos falsos e o uso desses documentos para viabilizar e dar aparência de legalidade ao comércio e porte ilegal de armas de fogo.

Na primeira fase da operação no dia 21 de outubro buscou-se identificar os diversos envolvidos e confirmar o "modus operandi" do grupo investigado. Conforme a apuração, os esquemas delitivos seriam operados através do registro de cidadãos, mediante declarações falsas de que seriam caçadores, colecionadores e/ou atiradores desportivos, isto, para possibilitar a aquisição e o porte ilegais das armas de fogo.

Edições digital e impressa
 
 

 

 

Jornal Correio do Brasil - 2025

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo