A ação é um desdobramento do cerco à Rocinha, para prender os líderes da facção criminosa que comanda a comunidade e que teriam fugido
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
Militares do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Batalhão de Ações com Cães (BAC) da Polícia Militar (PM) fazem desde as primeiras horas da manhã uma operação no morro do Borél, na Tijuca, Zona Norte do Rio.
A ação é um desdobramento do cerco à Rocinha, para prender os líderes da facção criminosa; que comanda a comunidade e que teriam fugido pela região de Mata Atlântica para o Maciço da Tijuca.
Na segunda-feira, homens do Bope com apoio do Batalhão de Ações com Cães fizeram uma operação no Morro do Turano, no Rio Comprido; que também compreende uma região de mata atlântica do Maciço da Tijuca; para procurar criminosos da favela da Rocinha que teriam fugido para comunidades da Zona Norte.
Outras ações
Policiais do batalhão da Polícia Militar de Irajá fazem uma grande operação contra o roubo de cargas nas comunidades do Juramento, em Vicente de Carvalho; e nos morros do Chapadão e Pedreira, em Costa Barros; consideradas as regiões da cidade para onde são levadas a maior parte dos caminhões de carga roubados no Rio. Devido à proximidade com as rodovias Presidente Dutra; e a Rio-Petrópolis que os locais preferidos de atuação dos criminosos.
Operação Égide
Com a implantação da Operação Égide desencadeada por 380 homens da Polícia Rodoviária Federal (PRF); o roubo de cargas caiu mais de 60% nas estradas federais que cortam o Rio de de julho para cá, quando foi iniciada a ação.
A Operação Égide foi desencadeada por determinação do governo federal; depois que as empresas de transporte de carga que trafegam pelas estradas do Rio ameaçaram paralisar o serviço no Estado; caso os roubos a caminhão não fossem contidos, tendo como consequência o desabastecimento no comércio. A advertência foi feita feita pelo presidente da Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro (Fetranscarga), Eduardo Rebuzzi.
Segurança
O dirigente sindical se reuniu, no início do mês, com outros representantes do setor e com lideranças da área de segurança que atuam no Rio; incluindo Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança, no Centro Integrado de Comando e Controle; quando ficou definida a ação contra o roubo de carga nas rodovias federais de acesso ao Rio.
A PRF informou que o nome Égide foi dado à operação porque, “na mitologia grega; Égide era o escudo que pertencia à deusa Palas Atenas e passou a significar proteção; aquilo que pode servir para amparar, o que oferece defesa, objetivo da Operação Égide em relação aos usuários das rodovias federais”.