No Facebook, são mais de 540 mil seguidores. Se somarmos esse número às fanpages de outras unidades da PM, os seguidores chegam a 2 milhões
Por Redação, com ACS - do Rio de Janeiro:
A Polícia Militar tem investido em canais de comunicação para se aproximar da população. Além do site www.pmerj.rj.gov.br, a corporação passou a usar as principais redes sociais para interagir com os cidadãos e a tropa de mais de 45 mil agentes.
No Facebook, são mais de 540 mil seguidores. Se somarmos esse número às fanpages de outras unidades da PM, os seguidores chegam a 2 milhões. Incluindo o Twitter, Instagram e Youtube, o número de seguidores ganha um reforço de cerca de 144 mil.
– O uso das redes sociais na PM foi estruturado em fevereiro, quando foram padronizadas regras de procedimentos técnicos e éticos – disse o comandante-geral da PM, coronel Wolney Dias.
Cada unidade tem seus procedimentos. No 31º BPM, na Barra da Tijuca, por meio de uma parceria com moradores, foi criado o aplicativo Linha Direta. O sistema, instalado em residências e estabelecimentos comerciais, permite que a informação chegue ao batalhão em forma de imagem em tempo real. Já o 12º BPM, em Niterói, montou uma estratégia de policiamento preventivo, através de câmaras disponibilizadas pela Associação Bem Viver. O batalhão conta com informações de 50 grupos do aplicativo Telegram.
Batalhão de Jacarepaguá interage com moradores
A aproximação com a sociedade através das redes sociais foi o caminho do 18° Batalhão de Polícia Militar para reforçar a segurança em Jacarepaguá. A experiência – que começou em 2015 pelo Facebook, hoje, com 35 mil seguidores – foi ampliada para várias redes.
No Twitter são 4,9 mil seguidores e no Instagram, que é mais novo, 600. Já o WhatsApp foi transformado na principal ferramenta de contato rápido com a população de Jacarepaguá e demais bairros, atendendo pelo número (21) 97255-9613.
– O resultado é muito bom. A informação tem uma grande agilidade, nos dando efetividade nas ações. Nos últimos dois anos, batemos a meta de redução de crimes – contou o coronel Figueredo, comandante do batalhão.
Monitoramento constante
O trabalho funciona através de um contínuo monitoramento. Um agente acompanha as mídias e faz a triagem. Se for o caso de uma investigação, passa para a inteligência. Se for uma ocorrência, é encaminhado para a sala de operações, que imediatamente aciona uma viatura. O 18° BPM atua em uma extensa área, que cobre do Camorim a Vila Valqueire, alcançando até Rio das Pedras.
O WhatsApp também é muito utilizado internamente. Diariamente, informações reservadas das delegacias da região são coletadas, formatadas e compartilhadas com os membros da corporação. Assim, quando um policial entra em serviço, recebe tudo o que ocorreu no dia anterior.