Rio de Janeiro, 25 de Junho de 2025

PF deflagra operação contra crimes em licitações públicas

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Segunda, 13 de Dezembro de 2021 às 07:10, por: CdB

Ao formarem um cartel, essas empresas evitavam guerra de preços e dividiam entre si clientes e licitações. Segundo análise do Cade, o grupo agia no Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Por Redação, com ABr - de São Paulo

A Polícia Federal, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Ministério Público Federal desenvolveram nesta segunda-feira a operação Mercado Pacificado. É contra crimes em licitações públicas e contra a ordem econômica, praticados por empresas de coleta, transporte, tratamento e destinação de resíduos, em sua maioria, hospitalares.
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Polícia Federal deflagra operação contra crimes em licitações públicas

Guerra de preços

Ao formarem um cartel, essas empresas evitavam guerra de preços e dividiam entre si clientes e licitações. Segundo análise do Cade, o grupo agia no Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Há, ainda, indícios de que Rio Grande do Norte e Santa Catarina também foram afetados. Participaram da operação 75 policiais federais e 57 integrantes do Cade no cumprimento de 15 mandados de busca e apreensão. Os investigados podem responder por crimes contra a ordem tributária, além de outros delitos que podem ser constatados no curso da investigação.

Ataque hacker ao Ministério da Saúde

A Polícia Federal foi acionada na manhã da última sexta-feira para atender ocorrência de ataque cibernético aos sistemas do Ministério da Saúde e de modificação do conteúdo exibido em seu site (defacement). Foi comunicada a ocorrência de incidente de segurança cibernético no ambiente de nuvem pública (AWS), com comprometimento de sistemas de notificação de casos de Covid, do Programa Nacional de Imunização e do ConectSUS. Uma equipe da Polícia Federal do Núcleo de Operações de Inteligência Cibernética se deslocou para o “data center” do Ministério da Saúde (DATASUS), onde foram procedidas as primeiras análises periciais para a investigação policial. Foi constatado que os bancos de dados de sistemas do Ministério da Saúde não foram criptografados pelos hackers. A PF instaurou inquérito policial na tarde de sexta para apuração de autoria e materialidade dos crimes de invasão de dispositivo informático, interrupção ou perturbação de serviço informático, telemático ou de informação de utilidade pública e associação criminosa.
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