A investigação apurou que parcelas de terras destinadas a beneficiários da reforma agrária, que não podem ser envolvidas em qualquer negociação que resulte na aquisição por outras pessoas, estavam sendo vendidas de maneira irregular, desvirtuando o programa social de assentamento.
Por Redação, com ACS - de Brasília
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira a Operação Bacaba, com o objetivo reprimir a venda e compra ilegal de lotes destinados à Reforma Agrária do projeto de assentamento Vasco de Araújo, em São Miguel do Araguaia/GO.
PF deflagra a Operação Bacaba para investigar esquema de venda de lotes do projeto de assentamento Vasco de Araújo, em São Miguel
Cerca de 40 policiais federais deram cumprimento a 10 mandados de busca e apreensão, nas cidades de Aparecida de Goiânia/GO e São Miguel do Araguaia/GO.
A investigação apurou que parcelas de terras destinadas a beneficiários da reforma agrária, que não podem ser envolvidas em qualquer negociação que resulte na aquisição por outras pessoas, estavam sendo vendidas de maneira irregular, desvirtuando o programa social de assentamento.
Os investigados poderão responder pelos crimes de estelionato (art.171, §º, II do Código Penal) e invasão de terras destinadas à reforma agrárias (art.20 da Lei 4.947/1966), com penas de até 5 anos de reclusão e 3 anos de detenção, respectivamente.
Destaca-se que em razão da pandemia de covid-19, foi adotada logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos, visando preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.
Tráfico internacional de drogas
A Polícia Federal, com apoio Força Tarefa de Segurança Pública, FTSP de Uberlândia e Corregedoria Geral da Polícia Civil de Minas Gerais, deflagrou nesta terça-feira a Operação Policial “Salvo Conduto”, para combater os crimes de tráfico internacional de drogas e organização criminosa. A PF representou por nove mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos em Uberlândia, em endereços relacionados aos investigados.
A ação visa a desarticular organização criminosa estabelecida na cidade de Uberlândia, que trazia do Paraguai cloridrato de cocaína para o Brasil, utilizando-se de documentos falsos de agentes diplomáticos. Posteriormente, havia o recrutamento de “mulas”, para transporte da droga para a Europa por meio de voos comerciais.
As investigações identificaram ainda que as mesmas “mulas”, eventualmente, retornavam da Europa para o Brasil, transportando haxixe para a mesma organização criminosa. Entre 2015 e 2019, ao menos quatro prisões em flagrante realizadas pela PF no Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins/MG, foram de “mulas” recrutadas pela organização investigada; bem como uma prisão realizada no Aeroporto Internacional de Porto Alegre e uma prisão no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro.