Rio de Janeiro, 11 de Setembro de 2025

Petroleiros param 40 plataformas em greve sem data para terminar

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Segunda, 27 de Novembro de 2017 às 12:02, por: CdB

A Bacia de Campos representa atualmente cerca de 50 % da produção de petróleo do Brasil. As aprovações pela greve ocorreram até a noite de domingo

Por Redação, com Reuters - do Rio de Janeiro:

Funcionários de 40 plataformas da Petrobras, na Bacia de Campos, aprovaram uma greve, ainda sem data definida, em meio às negociações sobre o Acordo Coletivo de Trabalho deste ano, afirmou à agência inglesa de notícias Reuters nesta segunda-feira um diretor do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF).

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Funcionários de 40 plataformas da Petrobras, na Bacia de Campos, aprovaram uma greve
 
A Bacia de Campos representa atualmente cerca de 50 %  da produção de petróleo do Brasil. As aprovações pela greve ocorreram até a noite de domingo, e outras plataformas também poderão aderir às paralisações, segundo o diretor do Sindipetro-NF Valdick Oliveira.

O posicionamento dos empregados ocorre após a Petrobras ter mantido, em 10 de novembro, proposta de reajuste salarial de 1,73%.

O Sindipetro-NF é filiado à Federação Nacional dos Petroleiros (FUP); que representa um total 13 sindicatos de petroleiros. Representantes da federação vão se encontrar na tarde desta segunda-feira com a Petrobras para apresentar os resultados de assembleias em todo o país.

– Entre os indicativos aprovados pela categoria está a realização de uma greve por tempo indeterminado; com data de início a ser definida pela FUP, em caso de qualquer redução de direitos como descritos e consagrados pelo ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) 2015/2017  – disse a FUP, em nota.

A FUP não apresentou na nota, entretanto, um balanço sobre todas as assembleias já realizadas.

FNP

A Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que representa os demais cinco sindicatos de petroleiros; também afirmou que seus filiados aprovaram uma greve com início em 29 de novembro.

– Se não houver a prorrogação do ACT vigente ou a recusa em convocar reunião para negociar nova proposta, os trabalhadores irão cruzar os braços – disse a FNP, em uma nota em seu site.

Procurada, a Petrobras não respondeu imediatamente aos pedidos de comentários.

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