O comunicado estima em 7,5 mil o número de desaparecidos no 70º dia da guerra com Israel. O número de feridos é de 51 mil. Na guerra do Estado judeu, no entanto, Israel admitiu ter matado também, "por um trágico erro", três reféns durante os combates em Shujaia, no centro da Faixa de Gaza.
Por Redação, com agências internacionais - do Cairo e Tel Aviv
O Hamas denunciou, neste sábado, que as operações militares israelenses na Faixa de Gaza causaram a morte de 18,8 mil pessoas desde o início da guerra, em 7 de outubro. Os palestinos mortos, na maioria vítimas de ataques aéreos, incluem 75% de crianças (8 mil) e mulheres (6,2 mil), conforme indicado no comunicado divulgado pelo escritório de imprensa do Hamas.

O comunicado estima em 7,5 mil o número de desaparecidos no 70º dia da guerra com Israel. O número de feridos é de 51 mil. Na guerra do Estado judeu, no entanto, Israel admitiu ter matado também, "por um trágico erro", três reféns durante os combates em Shujaia, no centro da Faixa de Gaza.
O porta-voz militar Daniel Hagari explicou que os soldados os confundiram com suspeitos e atiraram neles. Segundo ele, provavelmente os três haviam se libertado ou ficado desacompanhados durante os combates.
— Durante os combates, uma unidade do exército identificou erroneamente três israelenses como uma ameaça. A unidade disparou na direção deles, e eles foram mortos. Imediatamente surgiu uma suspeita. Seus corpos foram transferidos para Israel para reconhecimento — disse Hagari.
Erro trágico
As vítimas foram identificadas como Yotam Haim (que foi sequestrado em Kfar Aza em 7 de outubro), Samer Talalka (sequestrado em Nir Am em 7 de outubro), Alon Lulu Shamriz, de 26 anos, do kibbutz Kfar Aza.
Se a situação política do premiê israelense Benjamin Netanyahu era difícil, segundo analistas, ficou ainda pior após o trágico erro.
— A morte dos reféns por parte de Israel é uma tragédia que parte o coração — resumiu o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Kirby.