O objetivo é evitar o uso inadequado ou a automedicação e promover educação em saúde no ambiente escolar. Se o estado de saúde da criança for bom
Por Redação, com ABr - de Brasília:
A Sociedade Brasileia de Pediatria (SBP) divulgou nesta segunda-feira documento com orientações para o uso de remédios em creches e escolas. Segundo os pediatras, a administração de medicamentos por educadores nas instituições de Educação Infantil deve seguir critérios de segurança para evitar prejuízos na saúde e nas atividades pedagógicas das crianças.
O objetivo é evitar o uso inadequado ou a automedicação e promover educação em saúde no ambiente escolar. Se o estado de saúde da criança for bom, de uma maneira geral, ela pode receber a medicação na própria escola; com alguns cuidados, para evitar que sua frequência às aulas fique prejudicada, se assim a instituição permitir.
Os médicos recomendam aos pais que encaminhem sempre à escola ou creche a receita médica e os remédios em suas embalagens originais; identificados com o nome das crianças para evitar enganos. Caso os pais não tenham a receita em mãos, ela poderá ser enviada diretamente pelo médico da criança à escola por fax ou outro meio de comunicação.
Os pediatras recomendam ainda que na escola seja dado o menor número possível de doses; uma vez que a instituição pode atrasar ou esquecer o horário de aplicação do medicamento.
SPB
A SPB alerta que os pais devem aceitar que muitas escolas podem considerar inviável interromper a rotina de atividades; para a administração de remédios com intervalo curto de tempo ou que demandem certa complexidade; como nebulizações, por exemplo.
Outra orientação é para que os pais mantenham contato permanente com a equipe escolar. Principalmente se o medicamento for de uso contínuo ou em outras situações especiais. No caso dos adolescentes, eles podem se responsabilizar por sua medicação.
O guia será encaminhado aos pediatras e também pode ser acessado no portal da SBP .