Em um apelo no fim da cerimônia, o líder da Igreja Católica também disse que o Oriente Médio precisa "de uma paz construída sobre a justiça, o diálogo e a coragem da fraternidade".
Por Redação, com ANSA - da Cidade do Vaticano
O papa Francisco afirmou nesta quarta-feira, em sua audiência geral no Vaticano, que Israel tem direito a se defender de agressões, mas mostrou preocupação contra o "cerco total" contra palestinos na Faixa de Gaza.

Em um apelo no fim da cerimônia, o líder da Igreja Católica também disse que o Oriente Médio precisa "de uma paz construída sobre a justiça, o diálogo e a coragem da fraternidade".
– É direito de quem é atacado se defender, mas estou muito preocupado com o cerco total em que vivem os palestinos em Gaza, onde também há muitas vítimas inocentes. O terrorismo e os extremismos não ajudam a alcançar uma solução para o conflito, mas alimentam o ódio, a violência e a vingança – declarou.
Oriente Médio
O papa ressaltou que acompanha "com dor e apreensão" os acontecimentos no Oriente Médio e cobrou a libertação "imediata" de reféns israelenses pelo Hamas, embora sem citar o nome do grupo fundamentalista.
– Oro por aquelas famílias que viram um dia de festa se transformar em um dia de luto e peço que os reféns sejam soltos imediatamente – disse Francisco, em referência ao festival de música eletrônica atacado pelo Hamas no último sábado e em que morreram pelo menos 260 pessoas, incluindo dois brasileiros.
Até o momento, Israel reporta 1,2 mil mortos e 2,7 mil feridos no conflito, enquanto as autoridades de Gaza contabilizam cerca de 1,1 mil vítimas e 5,2 mil feridos.