Rio de Janeiro, 11 de Setembro de 2025

Oposição dividida marca eleições venezuelanas

Arquivado em:
Domingo, 25 de Maio de 2025 às 12:54, por: CdB

Maduro lembrou que os governadores dos 24 Estados do país estão sendo eleitos, assim como os 285 membros da Assembleia Nacional e 260 legisladores regionais.

Por Redação, com Europa Press – de Caracas

Neste domingo, a Venezuela votou para renovar os 285 membros da Assembleia Nacional, coincidindo com as eleições regionais. As eleições são marcadas pela divisão da oposição entre aqueles que defendem a participação no processo e aqueles que a rejeitam por considerarem a votação fraudulenta.

Oposição dividida marca eleições venezuelanas | Presidente venezuelano Nicolás Maduro
Presidente venezuelano Nicolás Maduro

– Chegou o domingo 25 de maio, o domingo abençoado das eleições democráticas e livres da Venezuela. É a 32ª eleição em 26 anos. Uma Venezuela que está comemorando porque seu povo sempre exerce seu poder e soberania – disse o presidente venezuelano Nicolás Maduro no início do dia da eleição.

Maduro lembrou que os governadores dos 24 Estados do país estão sendo eleitos, assim como os 285 membros da Assembleia Nacional e 260 legisladores regionais.

– Aquele que vota escolhe em seu estado quem o governará. Quem vota escolhe sua Assembleia Nacional para legislar e defender o povo, a soberania nacional, a paz, a estabilidade interna, a plena recuperação econômica e a prosperidade para todos. Aqueles que votam decidem com seu poder, exercem seu direito constitucional – argumentou.

Maduro pediu que “votemos em família e em comunidade” e que o povo se mobilize para participar dessas eleições “pela paz e pela vida”, por uma “Venezuela melhor” e pela estabilidade da nação.

Um total de 21.485.669 cidadãos estão registrados para exercer seu direito de voto nas eleições deste domingo, para as quais o Conselho Nacional Eleitoral estabeleceu 15.736 centros de votação e 27.713 seções eleitorais, além de 1.236 centros de coleta para apoio logístico.

Antes da votação, o ex-candidato presidencial da oposição, Henrique Capriles Radonski, denunciou as últimas ações do governo contra a “dissidência” que “só buscam aumentar a indignação e a divisão dos partidos de oposição”.

“Abster-se é um erro”

No entanto, ele advertiu que “abster-se é um erro”. “Esse governo não será derrotado pelo silêncio. É óbvio que o que está acontecendo significa que o governo quer que fiquemos paralisados. A indignação deve ser transformada em ação”, disse ele em um vídeo publicado em suas redes sociais.

Daí a necessidade de impedir que Maduro alcance seu objetivo, que seria “tomar todos os espaços políticos”, razão pela qual ele reiterou seu apelo à população para que participe do processo eleitoral. “Quando você está enfrentando um regime autoritário, o voto também é útil como instrumento para se expressar”, reiterou.

Enquanto isso, a líder da oposição María Corina Machado reiterou sua recusa em participar das eleições e postou um sonoro “Não” em sua conta na rede social X, sem mais comentários.

A Venezuela realizou eleições presidenciais no final de julho. O partido governista reivindicou a vitória por apenas 1% dos votos, embora a oposição tenha denunciado fraude na contagem dos votos e afirme que seu candidato, Edmundo Gonzalez, é o verdadeiro vencedor.

Edições digital e impressa
 
 

 

 

Jornal Correio do Brasil - 2025

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo