A nova oferta, que repercutiu junto aos investidores na manhã desta terça-feira, ocorreu depois que a Oi anunciou o início de negociações exclusivas com outro comprador em potencial, a Highline do Brasil, gestora de private equity da norte-americana Digital Colony.
Por Redação - de São Paulo
A TIM Participações, a Telefônica Brasil e a Claro, da América Móvil, elevaram para R$ 16,5 bilhões a oferta conjunta para comprar ativos móveis da Oi. A empresa passa por recuperação judicial e o nível de qualidade dos serviços declina, rapidamente.
A operadora de telecomunicações Oi, que está em recuperação judicial, deve mais de R$ 12 bilhões à União
A nova oferta, que repercutiu junto aos investidores na manhã desta terça-feira, ocorreu depois que a Oi anunciou o início de negociações exclusivas com outro comprador em potencial, a Highline do Brasil. Trata-se de uma empresa de soluções de infraestrutura para a indústria de telecomunicações, da gestora de private equity norte-americana Digital Colony.
Presença
A Oi não divulgou o valor da oferta da Highline, mas afirmou que estava acima dos R$ 15 bilhões, valor superior à dívida com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de R$ 12 bilhões. A Oi se beneficiou da nova legislação sobre o setor, que vigora desde o dia 17 deste mês, que estabelece uma nova forma de equacionamento dos créditos inscritos em dívida ativa.
Assim, a Oi iniciou negociação bilateral com a União, reduzindo os litígios judiciais restantes com a Anatel, até o momento principal credora da companhia. No âmbito do plano de recuperação judicial, a empresa anunciou novos investimento em fibra, ainda para este ano.
A TIM, a Telefônica Brasil, que opera sob a marca Vivo, e a Claro têm uma grande presença no Brasil, caso consigam comprar os ativos da concorrente, ganham maior presença no mercado. As empresas acrescentaram que sua proposta também considera “a possibilidade de assinar com o Grupo Oi contratos de longo prazo para uso de infraestrutura”.