O CNMP determinou, ainda, a comunicação à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Procuradoria da República no Paraná. De acordo com o corregedor nacional do MP, Oswaldo D’Albuquerque, o objetivo é “apurar o financiamento e regularidade de serviços funcionais.
Por Redação, com BdF - de Brasília
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) determinou, nesta quarta-feira, uma auditoria nas unidades do Ministério Público Federal (MPF) responsáveis pela Operação Lava Jato. O procedimento de correição extraordinária ficará a cargo da Corregedoria Nacional do MP e vai ocorrer entre os dias 12 e 14 de julho.

O CNMP determinou, ainda, a comunicação à Procuradoria-Geral da República (PGR) e à Procuradoria da República no Paraná. De acordo com o corregedor nacional do MP, Oswaldo D’Albuquerque, o objetivo é “apurar o financiamento e regularidade de serviços funcionais, especialmente na atuação perante aos feitos judiciais e administrativos relacionados à intitulada Operação Lava-jato — afirmou.
A decisão de auditar as procuradorias ligadas à Lava Jato ocorre após o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizar processo similar no Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF-IV), principalmente na Décima Terceira Vara da Justiça Federal de Curitiba.
Correição
Desse modo, D’Albuquerque destacou que “por simetria e corolário lógico”, é “oportuna” a realização do procedimento de correição também entre os procuradores. O corregedor e sua equipe terão livre acesso aos locais onde ocorrerão as atividades de correição. Além disso, poderão requisitar documentos, livros, registros de computadores ou qualquer outra informação relevante.
No fim de maio, o juiz afastado da 13ª Vara, Eduardo Appio, solicitou ao CNJ uma auditoria na jurisdição. Dias antes, Appio foi temporariamente afastado do cargo pelo TRF-4, após uma denúncia feita por desembargador Marcelo Malucelli.