Rio de Janeiro, 12 de Setembro de 2025

ONU prevê crescimento econômico menor no mundo e maior no Brasil

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Sexta, 12 de Janeiro de 2007 às 13:37, por: CdB

O cenário internacional deve continuar sendo de crescimento econômico em 2007, mas com resultados mais moderados, estima a Organização das Nações Unidas (ONU). Em vez do crescimento de 3,8% que teve em 2006, a economia mundial deve ter uma alta de 3,2%. Na contramão, o Brasil deve acelerar sua atividade econômica, na previsão da ONU, crescendo 3,5% este ano - acima da média mundial.

O motivo do desaquecimento global, segundo a ONU, vai ser a economia dos Estados Unidos, que deve crescer num ritmo mais lento, a 2,2%. Mas, segundo o estudo, a produção da China deve continuar exigindo a compra de matérias-primas vindas do Brasil e outros países.

A previsão, divulgada na quarta-feira pela ONU coincide com a avaliação Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (Cepal), que também estima um crescimento de 3% da economia mundial. Dados da Cepal apontam que em 2006 o crescimento econômico da região superou os 5%. Foi o quarto ano consecutivo de alta, o terceiro em que o PIB foi superior a 4%.

A Cepal considera que o contexto internacional favorável em 2006 possibilitou o aumento das exportações da região em 8,4% e deve garantir o ritmo de expansão da região em 2007. As exportações de bens da América Latina e do Caribe aumentaram 21% e as importações 20%.

Em 2007, a comissão projeta o crescimento do Produto Interno Bruto Regional em 4,7%. No documento, a Cepal informa ainda que para enfrentar os riscos da evolução econômica da América Latina e do Caribe e do desaquecimento global muitos países reduziram sua vulnerabilidade mediante a flexibilização do sistema cambiário, da dívida externa , de uma reorientação da dívida orientada para a aplicação de prazos maiores e taxas fixas.

O aumento do nível de reservas internacionais, do reforço das contas fiscais e a redução da dolarização do sistema financeiro também foram usados para minimizar possíveis impactos sobre o crescimento econômico da região.

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