Rio de Janeiro, 23 de Julho de 2025

ONU pede investigação internacional sobre guerra no Oriente Médio

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Quinta, 16 de Novembro de 2023 às 12:40, por: CdB

O conflito iniciou em 7 de outubro, após atentados terroristas sem precedentes cometidos pelo Hamas e que deixaram 1,2 mil mortos em Israel, em sua maioria civis. O grupo também capturou mais de 200 reféns, incluindo idosos e crianças.


Por Redação, com ANSA - de Genebra/Gaza


O Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos cobrou nesta quinta-feira uma investigação internacional sobre possíveis crimes cometidos durante a guerra entre Israel e o grupo fundamentalista Hamas.




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Palestinos caminham em meio a destroços deixados por bombardeio israelense na Cidade de Gaza

– Alegações extremamente graves de violações múltiplas e profundas do direito humanitário internacional, independentemente de quem as tenha cometido, exigem uma investigação rigorosa e total responsabilização – disse o alto comissário Volker Turk.


– Quando as autoridades nacionais se mostram relutantes ou incapazes de realizar tais investigações, é necessário um inquérito internacional – acrescentou Turk durante uma reunião da ONU em Genebra, na Suíça.

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Atentados


O conflito iniciou em 7 de outubro, após atentados terroristas sem precedentes cometidos pelo Hamas e que deixaram 1,2 mil mortos em Israel, em sua maioria civis. O grupo também capturou mais de 200 reféns, incluindo idosos e crianças.


Desde então, a resposta israelense já matou mais de 11,5 mil pessoas em Gaza, também civis em sua maioria, sobretudo mulheres e menores de idade.


– Parece que, dos dois lados, alguns veem a morte de civis como um dano colateral aceitável ou como uma arma de guerra deliberada e útil. Isso é uma catástrofe humanitária e de direitos humanos – ressaltou Turk.


Durante a mesma reunião em Genebra, o representante de Israel rebateu que o direito internacional não pode ser um "pacto suicida", enquanto o embaixador palestino denunciou um "genocídio" na Faixa de Gaza.


Na quarta, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que propõe "pausas humanitárias prolongadas" no enclave palestino, mas Israel rechaçou o texto e disse que só vai interromper os ataques quando o Hamas libertar todos os reféns.




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