Rio de Janeiro, 30 de Agosto de 2025

ONU exige fim imediato de plano israelense para Gaza

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Sexta, 08 de Agosto de 2025 às 10:45, por: CdB

O plano é contrário à decisão do Tribunal Internacional de Justiça de que Israel deve pôr fim à sua ocupação o mais rápido possível.

Por Redação, com Reuters – de Gaza

O plano do governo israelense para assumir o controle militar de toda a Faixa de Gaza causará mais mortes e sofrimento e precisa ser interrompido imediatamente, disse o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Turk, nesta sexta-feira.

ONU exige fim imediato de plano israelense para Gaza | Gabinete de Israel aprovou o plano divulgado por Netanyahu
Gabinete de Israel aprovou o plano divulgado por Netanyahu

O plano é contrário à decisão do Tribunal Internacional de Justiça de que Israel deve pôr fim à sua ocupação o mais rápido possível, à realização da solução acordada de dois Estados e ao direito dos palestinos à autodeterminação, disse Turk em um comunicado.

O gabinete de segurança de Israel aprovou um plano nesta sexta-feira para assumir o controle de Gaza, enquanto o país expande suas operações militares, apesar da intensificação das críticas internas e externas sobre a devastadora guerra de quase dois anos.

O Hamas descreveu a decisão de Israel de assumir o controle da região como um “crime de guerra”, acrescentando que o governo israelense “não se importa com o destino de seus reféns”.

Faixa de Gaza

Na quinta-feira, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia dito que Israel pretendia assumir o controle militar de toda a Faixa de Gaza.

– Com base em todas as evidências até o momento, essa nova escalada resultará em mais deslocamentos forçados em massa, mais mortes, mais sofrimento insuportável, destruição sem sentido e crimes de atrocidade – disse Turk.

– Em vez de intensificar essa guerra, o governo israelense deveria colocar todos os seus esforços para salvar as vidas dos civis de Gaza, permitindo o fluxo total e irrestrito de ajuda humanitária. Os reféns devem ser imediata e incondicionalmente libertados pelos grupos armados palestinos.

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