Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

ONU alerta para impacto devastador da guerra na crise alimentar

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Quarta, 04 de Maio de 2022 às 10:29, por: CdB

O número representa uma alta de quase 40 milhões de cidadãos na comparação com 2020, quando os que passavam fome eram 155 milhões em 55 países. Ou seja, a ONU e a União Europeia estimam que neste ano a situação se agrave ainda mais. 

Por Redação, com ANSA - de Nova York

Um relatório publicado pelas Nações Unidas nesta quarta-feira mostra que a guerra na Ucrânia terá "impactos dos mais devastadores" na crise alimentar do mundo, especialmente, nas nações que mais sofrem com a carestia.
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Guerra deve agravar ainda mais emergência alimentar no mundo
O documento, criado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e para a Agricultura (FAO), pelo Programa Mundial de Alimentos (PMA) e pela União Europeia, destaca que países que já enfrentam níveis elevados de pessoas que passam fome aguda grave, "estão particularmente vulneráveis aos riscos criados pela situação na Europa oriental, em particular, por causa da sua elevada dependência das importações de produtos alimentares e agrícolas e pela vulnerabilidade ao choque dos preços alimentares". Por isso, os representantes pedem "uma necessária ação humanitária urgente em larga escala". Rússia e Ucrânia são dois dos maiores produtores de grãos, especialmente do trigo, do mundo e a guerra afetou diretamente isso tanto na entrega dos produtos como na alta dos preços provocada pela menor quantidade de grãos disponíveis.

Situação grave em 2021 

O relatório também apresentou os dados compilados em 2021 e mostrou que quase 200 milhões de pessoas sofrem com uma grave insegurança militar em todo o mundo. Assim, a fome atinge 193 milhões de pessoas em 53 países por conta dos conflitos locais, problemas econômicos, também ainda com os efeitos da covid-19, e por condições climáticas extremas. O número representa uma alta de quase 40 milhões de cidadãos na comparação com 2020, quando os que passavam fome eram 155 milhões em 55 países. Ou seja, a ONU e a União Europeia estimam que neste ano a situação se agrave ainda mais.
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