São esperadas afluências de 76% da média no Sudeste/Centro-Oeste, 82% no Sul, 47% no Nordeste e 65% no Norte. Já para a carga de energia elétrica no Brasil, a projeção do ONS é de uma queda de 0,6% ante agosto de 2024.
Por Redação, com ABr – de Brasília
O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) previu, em relatório divulgado nesta sexta-feira, que os níveis de reservatórios de usinas hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste chegarão ao final de agosto com 59,4% de capacidade, 4,6 pontos percentuais abaixo dos 64% registrados nas últimas 24 horas. O ONS também projetou que as chuvas que deverão chegar às usinas hidrelétricas ficarão abaixo da média histórica para agosto em todos os subsistemas do país.

São esperadas afluências de 76% da média no Sudeste/Centro-Oeste, 82% no Sul, 47% no Nordeste e 65% no Norte. Já para a carga de energia elétrica no Brasil, a projeção do ONS é de uma queda de 0,6% ante agosto de 2024, para 76.809 megawatts médios (MWm).
Energia limpa
Com a segurança comprometida no setor hidrelétrico, aumentam os investimentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no setor de energia limpa. A instituição financeira aprovou, nesta manhã, o financiamento de R$199,9 milhões para parques eólicos já operacionais da Auren Energia no Rio Grande do Norte.
O empréstimo será destinado aos parques Cajuína B 19, com 23,6 megawatts (MW) e Cajuína B 20, com 29,5 MW, que fazem parte de complexo eólico instalado no município de Bodó (RN), e do sistema de transmissão associado.
“O BNDES tem, no governo do presidente Lula, a missão de apoiar a expansão da produção de energia renovável porque entende que a transição energética contribui para o desenvolvimento sustentável no país, preservando o ambiente e gerando empregos… Apenas neste projeto, foram gerados cerca de 1 mil empregos diretos e indiretos durante a implantação, e 90 empregos após a conclusão”, disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, em nota.
Segundo o banco, os parques eólicos de Cajuína B19 e B20 estão conectados à subestação Castanha, que é conectada através de linha de transmissão à subestação Caju. A partir deste ponto, outra linha de transmissão, com cerca de 89 quilômetros, transmite a energia gerada pelo projeto à subestação Açu III.