Rio de Janeiro, 26 de Junho de 2025

OMS está preocupada com a covid-19 no Afeganistão

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Terça, 17 de Agosto de 2021 às 11:22, por: CdB

Jasarevic também disse durante uma coletiva de imprensa das Nações Unidas (ONU) que o caos no aeroporto de Cabul, onde milhares de pessoas tentam fugir do Talebã, estava afetando as entregas de suprimentos médicos.

Por Redação, com Reuters e Sputnik - de Genebra/Moscou

A Organização Mundial da Saúde (OMS) está preocupada com a disseminação do coronavírus no Afeganistão, já que a turbulência causada pelo avanço do Talebã desacelerou a vacinação, disse o porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, nesta terça-feira.
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Funcionário de hospital recebe primeira dose da vacina da AstraZeneca contra a covid-19 em Cabul
Jasarevic também disse durante uma coletiva de imprensa das Nações Unidas (ONU) que o caos no aeroporto de Cabul, onde milhares de pessoas tentam fugir do Talebã, estava afetando as entregas de suprimentos médicos.

Fabricante da Sputnik Light

A vacina russa Sputnik Light aumenta o nível de proteção contra a cepa Delta do coronavírus para os vacinados com ambas as doses do imunizante da Pfizer/BioNTech, informou à Sputnik o diretor do Centro Gamaleya, Aleksandr Gintsburg.
Anteriormente, foi revelado que o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) propôs à Pfizer realizar testes conjuntos com a vacina Sputnik Light como terceiro componente para aumentar o efeito. – A decisão do RFPI de propor impulsionar a vacina da Pfizer com a Sputnik Light é bem lógica, para que os vacinados com a Pfizer, em resultado do impulso, fiquem eficazmente protegidos por uma variedade mais ampla de anticorpos que neles se formarão – disse Gintsburg. O diretor do Centro Gamaleya revelou que ainda não se sabe qual é a eficácia da vacina da Pfizer/BioNTech contra a variante Delta. É possível que forneça uma proteção de apenas 40%. – Devem impulsionar [a vacina]. E é melhor impulsionar com uma vacina de vetor – destacou Gintsburg. O RFPI informou, citando o Ministério da Saúde da Rússia, que a eficácia da Sputnik V contra a cepa Delta é de 83,1%. Ao mesmo tempo, segundo um estudo recente de cientistas norte-americanos, devido à propagação da nova variante do vírus a eficácia dos imunizantes da Pfizer/BioNTech e da Moderna diminuiu. Durante julho, a eficácia da mRNA-1273 (Moderna) contra a infecção foi menor do que nos meses anteriores (76%), enquanto a BNT162b2 (Pfizer) teve uma redução ainda maior (42%), de acordo com os especialistas. A vacina Sputnik Light de um componente mostrou eficácia de 79,4% contra o vírus original, mais alta do que em alguns imunizantes de duas doses. A Sputnik Light é o primeiro componente da Sputnik V. A vacinação com apenas uma injeção pode facilitar a imunização de grupos maiores em um curto prazo, ampliando as possibilidades de combate a picos epidemiológicos.
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