O rádio analógico tem sido o dispositivo que tem ajudado os cidadãos a acompanhar as informações à medida que elas se tornam disponíveis.
Por Redação, com Europa Press – de Madri
O apagão de segunda-feira mostrou que temos acesso a uma ampla gama de conteúdo e serviços on-line que permitem a comunicação por meio de redes móveis e da Internet, mas que eles foram de pouca utilidade com o corte de energia nacional.

O rádio analógico tem sido o dispositivo que tem ajudado os cidadãos a acompanhar as informações à medida que elas se tornam disponíveis, sintonizando estações que operam na banda de modulação de frequência (FM) do espectro de radiofrequência.
Ou seja, elas não transmitem pela Internet. Em vez disso, transmitem ondas eletromagnéticas que requerem uma antena para capturá-las e convertê-las em um sinal elétrico antes que as informações nelas contidas possam ser extraídas.
Rádio analógico
Como vimos, nem todo mundo tem um rádio analógico em casa e nem todos os dispositivos eletrônicos têm uma antena de rádio FM. Nos dispositivos móveis, as mudanças no consumo de conteúdo e a necessidade de espaço para outros elementos levaram à sua remoção, especialmente nos modelos mais sofisticados.
Há exceções, como a Xiaomi, que inclui a antena nos celulares Redmi e POCO. Também a Motorola, em alguns de seus modelos, e a marca espanhola SPC. Neste último caso, além disso, explicaram à agência europeia de notícias Europa Press que a decisão de manter o rádio FM, especialmente em celulares básicos e para a população mais velha, “é uma escolha consciente baseada nas necessidades reais dos usuários”.
– Quando incorporamos essa funcionalidade em nossos dispositivos, não o fazemos em antecipação a situações excepcionais como a de ontem, mas por causa da definição de nossos produtos, embora estejamos orgulhosos de que muitas pessoas puderam permanecer conectadas às notícias graças ao rádio de seus celulares SPC – disse a diretora de marketing da SPC, Irene Manterola.