Rio de Janeiro, 30 de Junho de 2025

Nicarágua rompe relações com Taiwan e defende 'China Única'

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Sexta, 10 de Dezembro de 2021 às 11:45, por: CdB

 

As manobras, criticadas pela ilha e pelos Estados Unidos, vêm sendo ampliadas mês após mês e são uma forma de Pequim pressionar o território autônomo. Com o apoio dos norte-americanos, a questão da ilha tem se tornado cada vez mais central, elevando a tensão em toda a região. 

Por Redação, com ANSA - de Manágua

O governo da Nicarágua anunciou o rompimento das relações diplomáticas com Taiwan e defendeu a "China Única" nesta sexta-feira, informou o ministro das Relações Exteriores do país, Denis Moncada.
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Enquanto Pequim comemorou decisão, líderes locais lamentaram
– A República Popular da China é o único governo legítimo que representa toda a China, e Taiwan é uma parte inalienável do território chinês – afirmou Moncada. Após o anúncio, o Ministério das Relações Exteriores de Taiwan expressou "profunda lamentação" pela decisão do governo de Daniel Ortega. "A amizade de longa data e a cooperação de sucesso em benefício das pessoas de ambos os países foram ignoradas por Ortega. Nossa amizade sempre foi sincera e confiável, trabalhando há muito tempo por melhorias", informou a pasta em nota oficial.

República Popular da China

Por outro lado, Pequim comemorou o anúncio do governo nicaraguense e informou que os dois países firmaram um comunicado em que "retomam as relações diplomáticas" de maneira oficial. "Há só uma China no mundo e o governo da República Popular da China é o único governo legal que representa a China inteira", acrescentou o governo chinês. Com a decisão da Nicarágua, reduz para 14 o número de países que reconhecem Taiwan como nação, incluindo o Vaticano, único território na Europa a dar esse reconhecimento. Incursão aérea - No mesmo dia do anúncio, Taiwan denunciou que a China realizou uma incursão aérea com 13 caças militares. As manobras, criticadas pela ilha e pelos Estados Unidos, vêm sendo ampliadas mês após mês e são uma forma de Pequim pressionar o território autônomo. Com o apoio dos norte-americanos, a questão da ilha tem se tornado cada vez mais central, elevando a tensão em toda a região.
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