A identidade da bolsonarista foi revela em mensagem do internauta Luiz Carlos Limeira Neto, no Facebook: “Ela é aposentada, empresaria, casada e mora em casa de luxo. Manipulou a Mídia e a nação para cometer crime contra a vida”, relata Neto.
Por Redação - de Brasília
A mulher que aparece no vídeo republicado na conta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em que pede a volta dos governos militares, é uma empresária de Brasília, chamada Fátima Montenegro, militante declarada em favor do atual governo. No vídeo, ao lado da filha, ela se exalta e pede um golpe para que o comércio seja reaberto – o que contraria recomendações das autoridades sanitárias.
A 'professora do chiqueirinho' mora em bairro de luxo e diz que é viúva, mas o marido está vivo
Sua identidade, no entanto, foi revela em mensagem do internauta Luiz Carlos Limeira Neto, no facebook. “Ela é aposentada, empresaria, casada e mora em casa de luxo. Manipulou a Mídia e a nação para cometer crime contra a vida. (…) Acharam a atriz, que estava passando fome, mas não queria ajuda e sim que abra o comércio para ela poder trabalhar”, relata Neto.
“Olha o passado da ‘professora do chiqueirinho’. Diz que dá aulas particulares. Tem uma empresa: (Caligrafia ABZ - Prof. Fátima Montenegro) e recebe aposentadoria, mora em bairro nobre e o celular que está com a filha é mais caro q meu salário”, acrescenta, após informar que a professora não é viúva, mas casada e se diz separada.
CPMI das Fake News
“O marido aposentado e mora em bairro rico sim”, reafirma.
Não é por acaso, então, que o governo de Jair Bolsonaro passou a noite articulando para tentar evitar a prorrogação da CPI das Fake News. A operação, no entanto, fracassou. Embora alguns senadores tenham recuado do apoio à extensão dos trabalhos do colegiado, outros parlamentares assinaram o requerimento para que ela funcione até outubro.
Encerrado o prazo às 23h59 desta quinta-feira, a oposição garantiu o número necessário de assinaturas para que as investigações sobre a disseminação de mentiras continue. O temor do governo é que o colegiado se concentre nos filhos de Bolsonaro.