Rio de Janeiro, 13 de Junho de 2025

MTST pede que prefeitura de SP desaproprie terrenos

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Quinta, 16 de Março de 2023 às 10:43, por: CdB

Segundo a coordenadora nacional do MTST, Debora Lima, à época da gestão do então prefeito Bruno Covas (falecido em 2021), o executivo municipal se comprometeu a destinar as áreas para moradia popular.


Por Redação, com ABr - de São Paulo


O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) está acampado, desde a última terça-feira, em frente ao prédio da prefeitura de São Paulo, no centro da capital. Seus integrantes reivindicam a desapropriação de dois terrenos ocupados na zona sul da cidade.




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Em uma das áreas vivem hoje 2 mil pessoas

Segundo a coordenadora nacional do MTST, Debora Lima, à época da gestão do então prefeito Bruno Covas (falecido em 2021), o executivo municipal se comprometeu a destinar as áreas para moradia popular.


– O nosso movimento tinha acordos tratados desde a gestão de Bruno Covas, confirmados e apalavrados pelo [atual prefeito] Ricardo Nunes em 2021. Estavam dando andamento e, do nada, no início do ano, pararam o prosseguimento dos acordos com o movimento – disse Debora. 



Tempo de espera


Em um dos terrenos, onde está a ocupação Nova Palestina, vivem cerca de 2 mil famílias. “Nós estamos com famílias esperando uma saída habitacional há mais de dez anos. A gente tinha a perspectiva que isso ia acontecer por conta dos acordos que o movimento tinha com a prefeitura. E do nada, fomos pegos de surpresa, com o Ricardo Nunes deixando de prosseguir com esses acordos”, salientou a a representante do MTST.


Em 2014, o movimento conseguiu convencer a prefeitura a mudar a destinação do terreno, que previa a implantação de um parque para que a área pudesse receber moradia popular.


Estão na ocupação em frente à prefeitura, aproximadamente 350 pessoas em esquema de revezamento, segundo Debora. “O pessoal trabalha, precisa cuidar dos filhos. Então, estamos em uma espécie de revezamento”, acentuou.


A expectativa do movimento é receber uma resposta da prefeitura sobre as desapropriações até sexta-feira. A reportagem da Agência Brasil entrou em contato com a prefeitura de São Paulo e aguarda posicionamento sobre a manifestação e as demandas do movimento.



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