Rio de Janeiro, 17 de Setembro de 2025

MPF diz que Cabral pode ter comprado voto para Rio sediar Jogos de 2016

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Terça, 05 de Setembro de 2017 às 09:38, por: CdB

De acordo com o MPF, a compra pode ter sido feita por organização criminosa comandada pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, preso em Bangu

Por Redação, com ABr e Reuers - do Rio de Janeiro:

A cooperação internacional que resultou naOperação Unfair Play, deflagrada nesta terça-feira pela Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF) e a Receita Federal, investiga  suposta compra do voto do presidente da Federação Internacional de Atletismo, Lamine Diack, por US$ 2 milhões, para que ele fosse favorável à escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

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MPF diz que Cabral pode ter comprado voto para Rio sediar Olimpíada 2016

De acordo com o MPF, a compra pode ter sido feita por organização criminosa comandada pelo ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, preso em Bangu.

Vasta documentação e provas robustas

Segundo o ministério, há "vasta documentação e provas robustas" para o caso. Foram emitidos pela 7ª Vara Federal no Rio de Janeiro mandados de prisão preventiva contra o empresário Arthur Soares; conhecido como "Rei Arhtur," que mora nos Estados Unidos, e a sócia dele Eliane Pereira Cavalcante; presa pela manhã em Laranjeiras, na zona sul do Rio de Janeiro.

Também foi feita busca e apreensão na casa do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman; que também foi conduzido para ser ouvido na Polícia Federal. Os detalhes da operação foram divulgados em entrevista coletiva na Superintendência da Polícia Federal, no Rio de Janeiro.

Justiça

O juiz federal Marcelo Bretas decretou bloqueio de bens do presidente do Comitê Olímpico do Brasil, Carlos Arthur Nuzman; e o proibiu de deixar o país como parte da operação que investiga suspeita de compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede da Olimpíada de 2016.

Em despacho, o juiz afirmou ainda que o Ministério Público Federal tem indícios de que uma organização criminosa instalada no governo do Rio de Janeiro sob comando do ex-governador Sérgio Cabral; que está preso, apoiou financeiramente Nuzman na suposta compra de votos por ter grande interesse na realização do evento esportivo.

 

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