Safra herdou do pai, Jacob (1891-1963), o banco de matriz brasileira fundado no Rio de Janeiro, em 1957. Ele dirigiu a empresa, inicialmente, ao lado dos irmãos Edmond e Moise. Com a morte de Edmond (1999), o irmão mais velho comprou a participação de Moise, em 2006, por uma quantia não revelada.
Por Redação - do Rio de Janeiro
Morreu nesta quinta-feira, de causas naturais, o banqueiro Joseph Safra. Bilionário, de 82 anos, o libanês naturalizado brasileiro tornou-se o homem mais rico do país este ano, com patrimônio avaliado em R$ 119,08 bilhões, segundo o ranking da revista norte-americana Forbes. No mundo, figurava em 63º lugar.
O banqueiro Joseph Safra era muito conhecido por sua discrição
Safra herdou do pai, Jacob (1891-1963), o banco de matriz brasileira fundado no Rio de Janeiro, em 1957. Ele dirigiu a empresa, inicialmente, ao lado dos irmãos Edmond e Moise. Com a morte de Edmond (1999), o irmão mais velho comprou a participação de Moise, em 2006, por uma quantia não revelada.
Joseph Safra, que sofria do mal de Parkinson, era dono de um império bancário com o nome da família, integrado pelo Banco Safra (Brasil), J. Safra Sarasin (Suíça) e Safra National Bank (EUA). Os dois últimos estão sob o comandado do filho mais velho, Jacob, enquanto outros dois herdeiros, David e Alberto, gerenciam as operações brasileiras.
Chiquitita
Além das casas bancárias, o bilionário investia no setor imobiliário em algumas das principais metrópoles do planeta. Ele era dono, ao lado do bilionário José Cutrale, da gigante Chiquita Brands, maior produtora de bananas do mundo.
Casado com Vicky, Joseph Safra deixa também a filha Esther Safra Dayan, diretora da escola Beit Yaacov, na capital paulista.
