Rio de Janeiro, 28 de Junho de 2025

México homenageará Frida Kahlo e Diego Rivera

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Quinta, 04 de Janeiro de 2007 às 16:58, por: CdB

A pintora mexicana Frida Kahlo e seu marido, também pintor, Diego Rivera, serão homenageados no México. O país prepara para este ano diversos eventos artísticos e culturais para lembrar o centenário de nascimento da pintora e os cinqüenta anos da morte do muralista Rivera.

A artista mexicana será lembrada com várias exposições e a publicação de livros sobre sua vida e obra. Frida Kahlo "nunca reconheceu ter nascido em 1907 e insistia em diminuir a idade" e situar sua data de nascimento em 1910, afirmou sua biógrafa, a crítica de arte Raquel Tibol.

Entre as mostras de artes plásticas, destaca-se "Diego e Frida, Entre o Carvão e o Desejo", que em novembro apresentará ao público desenhos dos dois pintores mexicanos, "algo que no caso de Frida é muito difícil de encontrar", explicou Juan Coronel, curador desta mostra e neto de Diego Rivera (1886-1957).

O Museu Dolores Olmedo, por sua vez, que possui uma das coleções mais importantes da obra de Kahlo (1907-1954), e a Casa-Museu da pintora, ambos no sul da capital mexicana, organizarão atos especiais para lembrar, em 6 de julho, os cem anos de nascimento da artista, enquanto o Museu de Arte Moderna editará um livro sobre sua obra.

De forma independente à comemoração oficial, a jornalista e crítica de arte Raquel Tibol apresentará em breve a quarta edição do livro "Escrituras", publicado em 2004 com 250 textos de Kahlo, que neste ano já somam cerca de 300.

Sobre o aniversário de morte de Rivera, que se casou duas vezes com Frida, seu neto, Juan Coronel, também supervisionará uma exposição dos esboços do muralista e outras duas mostras que reúnem escritos inéditos de Rivera sobre seu trabalho e suas influências pictóricas.

Coronel também publicará no próximo verão um livro que reúne uma análise exaustiva da obra mural de Diego Rivera. O pintor mexicano, que morreu em 24 de novembro de 1957, criou durante mais de 50 anos 6.000 obras de cavalete e cerca de meia centena de murais.

Em maio de 2006, o quadro "Raízes", de Kahlo, foi arrematado por US$ 5,6 milhões em um leilão celebrado em Nova York, tornando-se o mais caro da arte latino-americana.

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