Uma grande panfletagem e atos em frente às escolas do Sesi desta sexta-feira, exigirão o fim da cobrança de mensalidades escolares adotado neste ano nas unidades paulistas. A atividade é conjunta entre os sindicatos de metalúrgicos da CUT e da Força Sindical.
Os protestos ocorrerão em mais de dez cidades do Estado e acontecerão nos horários de entrada ou saída dos alunos.
O Sesi alega que passou a cobrar por ter problemas de caixa. Porém, nos últimos anos a entidade teve saldo positivo de R$ 140 milhões de reais. A taxa máxima anual a ser desembolsada pelos alunos alcança R$ 3.000,00.
O secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, disse que a função do Sesi é promover a qualidade de vida dos trabalhadores, a começar pela oferta de um ensino gratuito e de qualidade. - O Sesi já é remunerado para isso. Cobrar essa taxa significa tributar o trabalhador duas vezes - disse Rafael.
Por diversas vezes as entidades sindicais tentaram uma saída negociada com o Sesi e a Fiesp, mas não obtiveram sucesso. Apesar de não desistir do caminho da negociação, os sindicatos também estudam medidas judiciais contra a mensalidade.
No ABC, o principal ato será ao meio dia no Sesi de São Bernardo, Rua José Odorizzi, 1555, na Vila Assunção.
Metalúrgicos protestam contra mensalidade no Sesi
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Sexta, 02 de Fevereiro de 2007 às 10:15, por: CdB