Rio de Janeiro, 26 de Julho de 2025

Mesmo condenada, Zambelli cogita ser candidata ao parlamento italiano

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Segunda, 14 de Julho de 2025 às 19:37, por: CdB

A advogado adiantou, ainda, que Zambelli já estabeleceu contatos com dirigentes do campo da direita italiana com a intenção de continuar sua atividade política no país europeu.

Por Redação, com Ansa – de Roma

A deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP), que se encontra foragida na Itália e com nome incluído na lista vermelha de procurados da Interpol, planeja disputar um cargo legislativo no país europeu, informou seu advogado, Fábio Pagnozzi, nesta segunda-feira. A parlamentar bolsonarista de extrema direita “pretende ingressar em uma legenda na Itália para concorrer nas eleições italianas e prosseguir com o trabalho político”, afirmou Pagnozzi, nesta segunda-feira, ao site brasiliense de notícias ‘Metrópoles’.

Mesmo condenada, Zambelli cogita ser candidata ao parlamento italiano | A deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) disse que vai se entregar às autoridades italianas
A deputada licenciada Carla Zambelli (PL-SP) disse que vai se entregar às autoridades italianas

A advogado adiantou, ainda, que Zambelli já estabeleceu contatos com dirigentes do campo da direita italiana com a intenção de continuar sua atividade política no país europeu. O movimento é visto como uma tentativa de manter visibilidade internacional e resguardar-se contra uma possível extradição, enquanto seu paradeiro permanece desconhecido.

 

Fuga

Ainda assim, a “prioridade” da congressista será “provar sua inocência e retornar ao Brasil para continuar a atuação legislativa”, diz o advogado. Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). As próximas eleições legislativas na Itália estão previstas para 2027.

De qualquer forma, na semana passada o Banco Central (BC) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que emitiu a ordem de bloqueio das contas bancárias e ativos financeiros da deputada. A medida foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, após a fuga do Brasil apenas algumas semanas após ser condenada pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023.

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