Rio de Janeiro, 23 de Julho de 2025

Mercado financeiro melhora a expectativa do PIB para este ano

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Segunda, 10 de Agosto de 2020 às 13:11, por: CdB

De acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo BC, a Selic deve encerrar 2020 nos atuais 2% e 2021 em 3%. Na semana passada, a autoridade monetária cortou a taxa de juros em 0,25 ponto, e manteve a porta aberta para novos ajustes na taxa de juros.

Por Redação - de Brasília
Agentes do mercado financeiro mantêm a expectativa de que a taxa básica de juros terminará este ano em 2% após o Banco Central (BC) adiantar que novos ajustes seriam ainda mais graduais e dependerão da situação das contas públicas. Ao mesmo tempo, voltaram a melhorar a perspectiva para a economia este ano, na contramão das maiores agências mundiais de risco soberano e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
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Na pesquisa Focus, do Banco Central, o cálculo sobre o PIB movimenta dezenas de economistas, em todo o país
De acordo com a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira pelo BC, a Selic deve encerrar 2020 nos atuais 2% e 2021 em 3%. Na semana passada, a autoridade monetária cortou a taxa de juros em 0,25 ponto, e manteve a porta aberta para novos ajustes na taxa de juros à frente. Os investidores esperam agora a divulgação da ata deste encontro na terça-feira para avaliar melhor quais seriam os próximos passos do BC.

Inflação

O Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, também manteve a perspectiva de que a Selic ficará em 1,88% ao final deste ano, na mediana das projeções, mas passou a ver os juros básicos em 2,00% ao fim de 2021, de 2,25% antes. O levantamento semanal apontou que a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) agora é de uma contração de 5,62%, contra queda vista antes de 5,66%, na sexta semana seguida de melhora. As agências de risco e o FMI ainda preveem uma queda na casa dos 10%. Para o ano que vem, fica mantida a expectativa de um crescimento de 3,50% da economia. O cenário para a inflação, por sua vez, não sofreu alteração, com a alta do IPCA calculada em 1,63% este ano e em 3,0% no próximo. O centro da meta oficial de 2020 é de 4% e, de 2021, de 3,75%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.
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