Depois dessa ocorrência, os policiais ficaram sabendo que uma menina de 12 anos havia seido baleada nas proximidades quando estava indo para casa
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:
Uma menina de 12 anos foi baleada na noite anterior dentro da comunidade da Rocinha. Segundo a Polícia Militar, agentes foram chamados para atender a uma ocorrência de assalto na Rua 2. Depois dessa ocorrência, os policiais ficaram sabendo que uma menina de 12 anos havia seido baleada nas proximidades quando estava indo para casa.
Ela foi socorrida e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Rocinha e depois para o Hospital Municipal Miguel Couto. O quadro de saúde da criança é estável. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Polícia Civil da Rocinha (11ª DP).
Na tarde anterior, policiais militares do Batalhão de Choque também conseguiram prender Francelino dos Santos Souza, conhecido como Celino, que é apontado pela PM como um dos principais seguranças de Rogério 157, líder de um dos grupos criminosos que disputam o controle dos pontos de venda de drogas na Rocinha. O conflito começou em setembro.
PMs envolvidos na morte de turista espanhola
Os dois policiais envolvidos na morte da turista espanhola Maria Esperanza, baleada com um tiro no pescoço na segunda, na Rocinha, foram libertados pela Justiça Militar. A decisão foi tomada na quarta-feira pela juíza Ana Paula Monte Barros, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A juíza concedeu liberdade provisória ao tenente Davi dos Santos Ribeiro e ao soldado Luiz Eduardo de Noronha Rangel. Em depoimento, Ribeiro reconheceu ter sido autor do disparo de fuzil que atingiu a turista no pescoço. A magistrada, no entanto; decretou que os acusados sejam afastados das atividades externas.
– Conforme se depreende dos autos, o suposto crime foi praticado, em tese, no exercício da função de policial militar e em razão dela; mostrando-se imprescindível o afastamento dos ora indiciados de sua atividade-fim; embora, ao menos em princípio, não se mostre necessária e adequada a imposição de prisão preventiva – destacou a juíza.
O carro em que estavam Maria Esperanza e outras quatro pessoas, que faziam um tour pela favela; foi alvejado duas vezes pelo tenente. Segundo o policial militar, o veículo desobedeceu a uma ordem de parar. Os ocupantes do veículo disseram não ter escutado aviso de parada nem visto qualquer blitz no caminho.