Rio de Janeiro, 14 de Setembro de 2025

Megaoperação no desmoronamento do Metrô

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Segunda, 22 de Janeiro de 2007 às 09:09, por: CdB

Trinta funcionários do Consórcio Via Amarela -formado pelas empresas Odebrecht, OAS, Queiroz Galvão, Camargo Correa e Andrade Gutierrez - retiraram, neste domingo, parte da grua que servia ao transporte de cargas pesadas e foi abalada no desabamento no Metrô de São Paulo, que ocorreu há nove dias, matando pelo menos seis pessoas.

A equipe levou dez horas na operação, executada com auxílio de quatro guindastes. A estrutura metálica tem 120 toneladas e 40 metros de altura. Os trabalhos começaram às 6h e se prolongaram até 16h45. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) bloqueou a circulação de veículos na pista local, às 23h de sábado. Para garantir ainda mais segurança, uma via expressa foi interditada.

Vinte e dois homens do Corpo de Bombeiros ficaram de prontidão no local. Eles acompanharam a remoção da grua, que foi desmontada em partes, e permanecem atentos a sinais que indiquem haver uma sétima vítima sob os escombros.

Segundo a assessoria de imprensa da corporação, mesmo com a chuva que caiu pela manhã, os trabalhos de remoção de terra, lama e detritos não foram interrompidos. Também continuam na área os dois cães farejadores que, no sábado, deram um alarme de odor mais forte próximo ao local de onde foi retirado um microônibus.

Os bombeiros acham que o cheiro pode se tratar apenas de restos dos mortos resgatados ao longo da semana, mas não descartam hipótese de encontrar mais uma vítima. O contínuo Cícero Augustino da Silva, 60 anos, ainda está desaparecido. A família do contínuo acredita na possibilidade de que ele também tenha sido tragado para a cratera aberta nas obras da Linha 4 do Metrô de São Paulo.

O comunicado informa que os trabalhos serão retomados nesta segunda, às 7h, para finalizar o desmonte dos componentes do guindaste.

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