A Honda continuará na modalidade, substituindo a Renault como fornecedora de motores da Toro Rosso, equipe de propriedade da Red Bull
Por Redação, com Reuters - de Cingapura:
A ex-campeã mundial McLaren trocará seus motores Honda pelos da Renault no final da atual temporada de Fórmula 1, rompendo uma parceria de três anos marcada pela frustração e pelo fracasso.
A Honda continuará na modalidade, substituindo a Renault como fornecedora de motores da Toro Rosso; equipe de propriedade da Red Bull cujo piloto espanhol Carlos Sainz será emprestado à escuderia francesa na temporada de 2018.
A mudança, anunciada nesta sexta-feira no Grande Prêmio de Cingapura; encerra o sonho da McLaren; e da Honda de recriar os dias de glória do final dos anos 1980 e início dos anos 1990; quando Ayrton Senna e Alain Prost eram dominantes.
– Devido a uma combinação de razões, nossa parceria não prosperou; como qualquer um de nós teria desejado – disse o diretor-executivo da McLaren, Zak Brown, em um comunicado.
– Certamente não é por falta de esforço da parte da Honda ou da McLaren, mas chegou a hora de ir adiante em direções diferentes.
Honda
O presidente da Honda Motor Co., Takahiro Hachigo, lamentou a decisão; que havia se tornado um segredo bem conhecido, e agradeceu a Liberty Media; proprietária da F1, e a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) por sua participação no acerto com a Toro Rosso.
– É uma infelicidade termos que nos separar da McLaren antes de satisfazer nossas ambições; porém tomamos a decisão na crença de que esta é a melhor ação a se adotar para o futuro de ambas – disse.
Fernando Alonso, bicampeão mundial cujas demonstrações de revolta com as limitações da Honda se tornaram comuns nas transmissões das corridas, deve continuar na McLaren.
O espanhol de 36 anos, que conquistou seus títulos com a Renault em 2005 e 2006, não foi mencionado nos comunicados. Mas ter um motor competitivo foi uma de suas principais exigências.