Rio de Janeiro, 12 de Setembro de 2025

Manifestação contra reformas começa na manhã desta sexta

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Quinta, 09 de Novembro de 2017 às 11:17, por: CdB

Trabalhadores de diversos Estados se mobilizam nesta sexta-feira contra a "reforma" trabalhista, que entra em vigor no dia seguinte, e contra a PEC da Previdência

Por Redação, com RBA - de São Paulo:

Unidas, oito centrais sindicais convocaram os trabalhadores para manifestações por todo o país, nesta sexta-feira, contra a "reforma" trabalhista do governo Temer e contra a reforma da Previdência (PEC 287), entre outros projetos que ameaçam direitos. Os protestos ocorrerão na véspera da entrada em vigor das novas regras para o mercado de trabalho (Lei 13.467). 

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As centrais sindicais brasileiras protestam unidas nesta sexta-feira contra a "deforma" trabalhista

Em São Paulo, as atividades do Dia Nacional de Mobilização estão previstas para as 9h30, na Praça da Sé, no centro da capital. O secretário-geral da CUT-SP, João Cayres; alerta que a nova legislação trabalhista não vai estimular a criação de postos de trabalho e ainda vai precarizar os existentes. 

– É um ato que a gente está organizando com todas as centrais sindicais; independentemente dos vieses ideológico, porque todas estão contra essa reforma; que estamos chamando de contrarreforma ou de deforma trabalhista; porque, na verdade, ela veio para tirar direitos da classe trabalhadora – afirmou Cayres à repórter Vanessa Nakasato, para o Seu Jornal, da TVT. 

À tarde, servidores públicos seguem até o Palácio dos Bandeirantes; sede do governo estadual paulista, para protestar contra projeto do governador Geraldo Alckmin (PSDB) que pretende congelar investimentos e salários por dois anos; inspirado na Emenda Constitucional 95, que congela o orçamento de áreas estratégicas, como saúde e educação, por 20 anos.

Para o presidente da CTB, Adílson Araújo, as mobilizações do dia 10 sugerem a "retomada" de um processo de lutas contra a ofensiva neoliberal do governo Temer; com a venda de empresas estatais eativos públicos; e que ainda insiste em propor mudanças nas aposentadorias. 

TST

Ambos também criticaram declarações do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho; que disse ser preciso flexibilizar direitos sociais para haver emprego. Adilson diz que o ministro "vive em outro planeta". Cayres sugeriu que Gandra trabalhe pelo menos uma semana numa fábrica, para então dizer se é possível sobreviver com menos direitos.

Em vídeo, o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, destaca a unidade de todas as centrais e movimentos sociais nas ações desta sexta-feira; e afirma que o movimento é necessário porque o governo Temer "está acabando com todas as possibilidades de o Brasil dar certo".

Confira a programação:

São Paulo

9h30 – Concentração na Praça da Sé
10h30 – Caminhada até a Avenida Paulista
14h – Ato dos servidores no Palácio dos Bandeirantes

Rio de Janeiro

16h – Concentração na Candelária e caminhada até a Cinelândia

Belo Horizonte

9h – Ato na Praça da Estação

Porto Alegre

10h às 14h – plenária no auditório da Igreja da Pompeia 
16h – Abraço à Justiça do Trabalho, na Avenida Praia de Belas
18h – Ato das centrais na Esquina Democrática

Brasília

9h – "Fora Temer e suas medidas", com concentração no Espaço do Servidor e caminhada até Esplanada dos Ministérios

Salvador

11h - Caminhada do Campo Grande até a Praça Municipal
13h - Manifestação na porta da Previdência Social no Comércio

Fortaleza

9h – Ato na Praça da Bandeira

João Pessoa

14h – Ato no Lyceu Paraibano

Teresina

8h – Ato na Praça Rio Branco, com caminhada pelas ruas do centro

Natal

14h – Ato na Praça Gentil Ferreira, Bairro Alecrim, com caminhada até a Cidade Alta

Belém

8h30 – Ato em frente ao TRT, na Praça Brasil, com caminhada até o Ver-O-Peso

Palmas

9h – Ato em frente à Caixa Econômica Federal, Quadra 105 Sul

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