A eleição presidencial irlandesa, marcada para 24 de outubro, decidirá o sucessor de Michael Higgins, que ocupa o cargo desde 2011.
Por Redação, com ANSA – de Dublin
O lutador Conor McGregor, um dos maiores astros do UFC, anunciou nesta segunda-feira a retirada da candidatura às eleições presidenciais da Irlanda, mas garantiu que seu “compromisso com o país não terminou”.

McGregor, que é uma figura de destaque no movimento anti-imigração na Irlanda e foi recebido recentemente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, terminou várias semanas de especulações sobre a entrada do astro na política.
“Após cuidadosa reflexão e consulta à minha família, estou retirando minha candidatura desta corrida presidencial. Não foi uma decisão fácil de tomar, mas é a certa neste momento específico”, escreveu McGregor no X.
Na mensagem, o lutador de 37 anos criticou a lei eleitoral da Irlanda e denunciou um “déficit democrático contra a vontade do povo”, particularmente dos “‘irlandeses esquecidos’ que se sentem abandonados e ignorados pela política woke do establishment”.
“Há agora um movimento muito visível e vocal de patriotas irlandeses retornando às nossas origens culturais e históricas, buscando manter e proteger nosso modo de vida como irlandeses”, declarou o atleta, acrescentando que “essa maré não pode ser contida”.
Eleição presidencial irlandesa
A eleição presidencial irlandesa, marcada para 24 de outubro, decidirá o sucessor de Michael Higgins, que ocupa o cargo desde 2011. Já há três candidatos confirmados: a esquerdista Catherine Connolly; Jim Gavin, do Fianna Fail; e Heather Humphreys, do Fine Gael, dois partidos da coalizão de centro-direita no poder.
O maior partido da oposição, o Sinn Fein – de esquerda e nacionalista – deverá decidir no próximo sábado se indicará seu próprio candidato ou apoiará a independente Connolly, que conta com o apoio de vários partidos de esquerda.