Lula sai de férias e deixa quatro ministros no comando

Enquanto o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fica 10 dias afastado de Brasília para o período de folga em uma base militar no Guarujá, litoral paulista, quatro ministros tiveram de permanecer na capital federal em janeiro para evitar a paralisia do governo.

Os ministros Paulo Bernardo (Planejamento) e Dilma Rousseff (Casa Civil) foram incumbidos pelo presidente de finalizar o pacote de medidas econômicas que deve ser divulgado em 22 de janeiro. Na ausência de Guido Mantega (Fazenda), que retorna aos trabalhos no dia 16, o secretário-executivo da pasta, Bernard Appy, auxiliará nos diálogos.

A articulação política será feita pelo ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) que terá agenda cheia na próxima semana. O presidente determinou que ele realizasse consultas com os partidos da base aliada para chegar ao consenso de um nome único para disputar a presidência da Câmara.

Lula pediu ao ministro Luiz Dulci (Secretaria Geral) que o representasse na posse de Daniel Ortega como presidente da Nicarágua. O presidente havia cogitado ir à inauguração do colega mas preferiu descansar no Guarujá. Dulci também representará o presidente no Fórum Social Mundial, que ocorre no Quênia, entre 20 a 25 de janeiro.

Dos 34 titulares de pastas, 12 saem de folga em janeiro, dos quais sete já estão fora de Brasília: Mantega, Márcio Thomaz Bastos (Justiça), Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento) Luiz Marinho (Trabalho), Altemir Gregolin (Pesca), Orlando Silva (Esporte), Paulo Vannuchi (Direitos Humanos).

Na próxima semana deixam a capital federal os ministros: Fernando Haddad (Educação), Álvaro Ribeiro da Costa (Advocacia Geral da União), Jorge Hage (Controladoria Geral), Walfrido Mares Guia (Turismo) e Hélio Costa (Comunicações).

Apenas o ministro Gilberto Gil (Cultura), que havia cogitado um descanso este mês, voltou atrás e preferiu continuar trabalhando normalmente.