O acordo preliminar de ação coletiva, que não inclui um pagamento financeiro, foi protocolado na sexta-feira no tribunal federal de São Francisco e requer a aprovação de um juiz.
Por Redação, com Reuters – de São Francisco
O LinkedIn concordou em fazer mudanças temporárias em suas práticas contratuais para encerrar uma ação judicial movida por usuários dos Estados Unidos que alegaram que a empresa conspirou para impedir a entrada de concorrentes no mercado.

O acordo preliminar de ação coletiva, que não inclui um pagamento financeiro, foi protocolado na sexta-feira no tribunal federal de San Francisco e requer a aprovação de um juiz.
O LinkedIn foi acusado na ação de 2022 de estruturar ilegalmente alguns contratos comerciais para impedir que terceiros concorressem com a empresa, permitindo que ela cobrasse preços excessivos por recursos e serviços premium.
Os autores da ação disseram que o LinkedIn, agora de propriedade da Microsoft, estava “efetivamente pagando potenciais concorrentes para não entrarem no mercado”.
O LinkedIn não respondeu de imediato a um pedido de comentário. A Microsoft não foi acusada no processo. A rede social corporativa nega qualquer irregularidade.
Os advogados dos autores da ação se recusaram a comentar.
Sob os termos do acordo, o LinkedIn afirmou que, durante três anos, não aplicará cláusulas em contratos atuais ou futuros relacionados a “interfaces de programação de aplicativos” que restringiriam possíveis concorrentes de competir.
Contratos
Os contratos em questão permitiam que parceiros comerciais do LinkedIn acessassem dados privados de usuários “em troca de restrições à competição com o LinkedIn”, segundo o documento.
Os autores disseram que essa pausa permitirá que potenciais rivais disputem de forma mais eficaz, favorecendo a redução de preços e o aumento das opções para os consumidores.