Putin destacou que toda a responsabilidade pelo conflito recairá sobre o governo da Ucrânia, e instou os militares ucranianos a não cumprir as "ordens criminosas" das autoridades do país, entregar as armas e regressar para casa.
Por Redação, com Opera Mundi - de Moscou
Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, disse nesta quinta-feira que a situação em torno da Ucrânia não é o começo de uma guerra, mas que se trata, pelo contrário, de uma tentativa de evitar um conflito mundial.
Nesta quinta-feira, Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou a decisão de iniciar uma operação especial na Ucrânia. Durante seu discurso, o mandatário solicitou ao povo russo que atue junto à região separatista Donbass, cuja população pediu, segundo ele, “ajuda à Rússia".
Putin destacou que toda a responsabilidade pelo conflito recairá sobre o governo da Ucrânia, e instou os militares ucranianos a não cumprir as "ordens criminosas" das autoridades do país, entregar as armas e regressar para casa.
Ele afirmou ainda que a operação tem objetivo de “desmilitarizar” e “desnazificar” o país vizinho.
O Ministério da Defesa da Rússia relatou que as Forças Armadas russas não estão realizando ataques de mísseis, aviação ou artilharia contra as cidades ucranianas, e que não há perigo contra civis, uma vez que os alvos são plataformas militares. A pasta disse ainda que armas de alta precisão estão sendo utilizadas para desativar a infraestrutura militar,, sistemas de defesa antiaérea, aeródromos militares e a aviação da Ucrânia.