Rio de Janeiro, 17 de Junho de 2025

Kremlin nega o início de uma guerra e diz que ação evita conflito mundial

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Quinta, 24 de Fevereiro de 2022 às 11:16, por: CdB

 

Putin destacou que toda a responsabilidade pelo conflito recairá sobre o governo da Ucrânia, e instou os militares ucranianos a não cumprir as "ordens criminosas" das autoridades do país, entregar as armas e regressar para casa.

Por Redação, com Opera Mundi - de Moscou

Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, disse nesta quinta-feira que a situação em torno da Ucrânia não é o começo de uma guerra, mas que se trata, pelo contrário, de uma tentativa de evitar um conflito mundial.
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Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia
"Em primeiro lugar, é muito importante: isto não é o começo de uma guerra. Nosso intuito é evitar o desenvolvimento de eventos que poderiam levar a uma guerra mundial. Em segundo lugar, é o fim da guerra", indicou ao canal NTV. Zakharova apontou que foram os Estados Unidos que decidiram não realizar diálogo com a Rússia sobre a Ucrânia e a segurança global, afirmando que, não fosse por isso, a delegação russa, dirigida por Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores, estaria realizando negociações com a delegação norte-americana, dirigida pelo Secretário de Estado Anthony Blinken. – Foi justamente o lado norte-americano que recusou continuar as negociações – declarou.
Nesta quinta-feira, Vladimir Putin, presidente da Rússia, anunciou a decisão de iniciar uma operação especial na Ucrânia. Durante seu discurso, o mandatário solicitou ao povo russo que atue junto à região separatista Donbass, cuja população pediu, segundo ele, “ajuda à Rússia". Putin destacou que toda a responsabilidade pelo conflito recairá sobre o governo da Ucrânia, e instou os militares ucranianos a não cumprir as "ordens criminosas" das autoridades do país, entregar as armas e regressar para casa. Ele afirmou ainda que a operação tem objetivo de “desmilitarizar” e “desnazificar” o país vizinho. O Ministério da Defesa da Rússia relatou que as Forças Armadas russas não estão realizando ataques de mísseis, aviação ou artilharia contra as cidades ucranianas, e que não há perigo contra civis, uma vez que os alvos são plataformas militares. A pasta disse ainda que armas de alta precisão estão sendo utilizadas para desativar a infraestrutura militar,, sistemas de defesa antiaérea, aeródromos militares e a aviação da Ucrânia.
 
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