Rio de Janeiro, 11 de Setembro de 2025

Justiça nega liminar para soltar Jorge Picciani e Paulo Melo

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Terça, 28 de Novembro de 2017 às 11:31, por: CdB

Ao negar a liminar, Fischer entendeu não haver urgência para a libertação dos dois, presos preventivamente na Operação Cadeia Velha

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro/Brasília:

O ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou um pedido de liminar para libertar os deputados estaduais Jorge Picciani (PMDB) e Paulo Melo (PMDB) , respectivamente presidente licenciado e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), fazendo com que os dois permaneçam presos.

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STJ negou um pedido de liminar para libertar os deputados estaduais Jorge Picciani (PMDB) e Paulo Melo (PMDB)

Ao negar a liminar, Fischer entendeu não haver urgência para a libertação dos dois; presos preventivamente na Operação Cadeia Velha. Os habeas corpus de ambos devem agora ser enviados para manifestação do Ministério Público Federal (MPF); para serem julgados em seguida pela Quinta Turma do STJ, possivelmente em dezembro.

Picciani, Melo e o também deputado estadual Edson Albertassi (PMDB) foram presos preventivamente no último dia 16; sob a suspeita de terem recebido propinas de empresas de ônibus e de lavar o dinheiro. No dia seguinte, a Alerj reverteu a decisão judicial e votou a favor da soltura dos três.

Após a votação da Alerj, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) entendeu, no último dia 21; que a Casa Legislativa não teria o poder de decidir pela soltura e determinou o retorno dos três à prisão, bem como o bloqueio de R$ 270 milhões, em dinheiro e bens, equivalentes ao que teriam recebido para favorecer as empresas em contratos públicos.

Os três parlamentares, que entraram com pedido de licença até fevereiro, recorreram então ao STJ; cujo relator negou nesta terça-feira a liminar pela soltura. Até a publicação da reportagem, à Agência Brasil não havia conseguido contato com a defesa dos suspeitos.

 À Agência Brasil aguarda resposta da defesa de Jorge Picciane e ainda não conseguiu contato com os advogados de defesa de Paulo Melo.

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