A Justiça chilena revogou processos de evasão fiscal e falsificação e uso de passaportes falsos contra a família do general Augusto Pinochet. A notícia sobre a decisão da Justiça foi publicada nesta quarta-feira na edição on line do jornal La Tercera, de Santiago.
Os magistrados entenderam, de acordo com a reportagem, que a mulher de Pinochet, Lucía Hiriart, e duas filhas do casal, Lucía e María Veronica, não foram "cúmplices" dos atos financeiros do ditador. E não seriam responsáveis, segundo a reportagem, pela evasão fiscal das contas bancárias não declaradas fora do Chile.
Mas um dos filhos de Pinochet e Lucía, Marco Antonio, que muitas vezes atuou como porta-voz do pai, continuará respondendo a processo pelas contas milionárias do ex-ditador no exterior.
Os juízes da Corte de Apelações de Santiago também consideraram, segundo a mesma notícia, que já "prescreveu" a acusação dos delitos de falsificação e uso de passaportes falsos, conhecida em janeiro do ano passado.
Pinochet governou o Chile com mão de ferro entre 1973 e 1990 e morreu no dia 10 de dezembro sem ser julgado por denúncias de crimes contra direitos humanos, contas não declaradas no exterior - no caso conhecido como "Banco Riggs", nos Estados Unidos - e falsificação e uso de documentos falsos.
Justiça chilena revoga processo contra mulher e filhas de Pinochet
Arquivado em:
Quarta, 03 de Janeiro de 2007 às 19:58, por: CdB